sexta-feira, 25 de novembro de 2016

História do Futebol em Évora - Equipas - Sporting Clube Eborense

Este grupo teve um vida apagada, conquanto durasse quase dois anos. Não aparece nas lides desportivas se não em dois pormenores, a saber: 

- a 25 de Agosto de 1912, coadjuvou na festa sportiva organizada pela Junta da Paróquia de S. Mamede, a favor das crianças pobres da mesma freguesia, com o concurso do Club Sport Empregados do Comércio de Évora, Real Casa Pia, Academia Eborense e Sporting Club Eborense; 

- no segundo caso, surge-nos numa referência inserta no jornal «O Carbonário», n.° 117, de 9-2-913, in o Communicado Sport, sobre o jogo de 26-1-913, entre o Sport Vitória Académico e o Club Sport Empregados do Comércio, em que Manuel Bastos, combatendo a crítica do encontro in «Alma Académica», a saber:

... Diz-nos mais o inconsciente: o team Académico venceu o Sport Comércio, em dois desafios, no primeiro por 1 a O, no segundo por 4 a O, é facto que o Académico conseguiu essas vitórias, mas o que ninguém ignora e esse senhor parece desconhecer, é que esses desafios não foram jogados contra o team Club Sport Comércio, mas sim, contra um team misto formado por jogadores do Sport Comércio, e na maioria do Sporting Club Eborense, ora eu agora peço a esse senhor que me contasse isto, mas tiver a inconsciência de o fazer que se assine para ter o gosto de o conhecer».
Manuel Bastos
Adaptado de
"Subsídios para a História do Futebol em Évora" de Gil do Monte

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Carlos Correia: a magia dos cinquenta



Toda a gente sabe que a carreira de futebolista é curta. No entanto, como em tudo na vida, há sempre exceções à regra e Carlos Correia é uma delas. Nascido em novembro de 1966, Carlos Correia põe agora um ponto final na sua carreira de guarda-redes: aos cinquenta anos. 

No último domingo, o zerozero foi até Évora, ao complexo do GDR Canaviais - clube onde decidiu terminar a sua carreira -, à sua festa de despedida que contou com a presença de alguns nomes do futebol português, como Jorge Andrade, Chaínho e João Alves.

Com um torneio de veteranos marcado para a parte da manhã – onde Carlos também participou -, o seu último jogo oficial estava agendado para depois de um almoço com os antigos companheiros. 

«É um dia bastante importante para mim, que dá para recordar muitos momentos bons que eu tive com colegas que não via há muito tempo, alguns deles quase há quinze anos. São emoções muito fortes que voltamos a ter. É um dia muito importante e vai ficar no álbum das recordações», contou ao zerozero. 

Nem a chuva que caiu durante todo o dia, afastou aqueles que foram até ao campo José Eduardo Abreu para fazer parte do dia especial. À hora marcada, Carlos ergueu pela última vez, oficialmente, o emblema do Canaviais ao peito, num jogo que terminou com uma saborosa vitória frente aos Oriolenses. 

Depois de cinco anos ao serviço do Vitória de Guimarães, Carlos Correia desceu até Lisboa para representar o Estrela da Amadora, na época 1992/93. Naquela altura, a equipa da Reboleira estava na primeira liga e levou algum tempo para conquistar o seu lugar. No entanto, Carlos colheu os frutos do seu trabalho ao assumir a titularidade na equipa. 

«Foram os meus melhores anos, os cinco anos que joguei no Estrela de Amadora. Foi onde eu joguei mais e me afirmei mais. Foi onde tive os meus maiores êxitos», referiu. 

Ainda mais a sul, seguiu-se o desafio de representar o Portimonense, com 32 anos. Carlos Correia ficou também cinco anos por terras algarvias. A partir daqui, a idade já era outra e a realidade futebolística também, com passagens pelas distritais, escalão onde se manteve.

Entre o restaurante que gere e os treinos quatro vezes por semana, a facilidade em estar em forma e marcar sempre presença nas sessões de trabalho já não é a mesma. Porém, nunca deixou de jogar e decidiu terminar a carreira na meta dos cinquenta. 

«Vai ser um ano difícil porque continuei sempre nos campos. Quem vive o futebol gosta do cheirinho da relva e do balneário, vai ser difícil abandonar, mas este ano vai ser mesmo o último ano. Eu meti na cabeça esta meta de terminar aos cinquenta e arrastei-me até aqui, porque já não é fácil.»

Informação retirada daqui

INATEL - Futebol em Brotas este sábado


Fim de semana desportivo do Borbense


Memórias - Borbense


Fim de semana desportivo do SL Évora


Fim de semana desportivo do Monte do Trigo