Mostrar mensagens com a etiqueta 2-Clubes com História. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta 2-Clubes com História. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Breve história da secção de Basquetebol do Atlético de Reguengos



Provavelmente, no século passado, na década de 50 foi feita a primeira tentativa, algo tímida, para introduzir o Basquetebol em Reguengos de Monsaraz que, infelizmente não resultou.

A modalidade não conseguiu singrar naquela altura, talvez por falta de condições (campo de terra batida, bolas, tabelas e equipamento menos adequados, etc.) mas também devido à menor divulgação e expansão que este jogo tinha em Portugal.

Mais tarde, em Julho de 1975, a modalidade dava os primeiros passos no polidesportivo da escola Primária de Reguengos, pela mão de um grande entusiasta Prof. Luís Laureano que, cativou muitos jovens para aquela prática desportiva.

Este caminhar estava alicerçado no gosto pelo Basquetebol, contudo, era uma prática muito informal, que carecia de organização, de apoio, no fundo necessitava de se integrar numa estrutura desportiva.

Em 29 de outubro de 1975 a Secção passou a estar “legalizada”, isto é, integrada num clube – o Atlético Sport Clube.

Como não havia Associação, nem outros clubes a praticarem a modalidade no Alentejo, com excepção do Lusitano, em Évora, os primeiros jogos particulares surgiram com Escolas e Liceus (Moura, Elvas, Évora, Montemor-o-Novo, etc.).

Os atletas da Secção continuavam a treinar na Escola Primária, também no pequeno ginásio do A.S.C. e a efectuar estes esporádicos contactos fora de casa, utilizando para o efeito uma velha carrinha do Atlético.

Começava nessa altura um grande movimento de apoio da D.G.D., que fornecia material (bolas, tabelas).
O número de atletas ia crescendo e, partindo de um primeiro grupo heterogéneo de idades, nascem duas equipas, uma de Juvenis (actualmente designados por Sub 16), que viria brevemente a inscrever-se na Associação de Basquetebol de Setúbal e a escrever jornadas interessantes na história da Secção, e uma outra equipa mesclada de juniores e seniores, que continuava a participar em jogos e torneios particulares.

Entretanto a Secção passou a utilizar outro espaço, concretamente o ginásio da S.A.R, que tinha melhores condições (onde não chovia e havia balneários).

Dado o apoio desta colectividade, a Secção procurou estabelecer um protocolo que visava divulgar o nome da S.A.R. Inexplicavelmente, a Direcção do Atlético de então, não o permitiu, com imensa pena dos elementos dirigentes da Secção.

Posteriormente passámos a utilizar o Campo dos Bombeiros e celebrámos então um “protocolo” com os Bombeiros, passando a utilizar a seguinte designação Atlético Sport Clube/Bombeiros Voluntários de Reguengos de Monsaraz (abreviado A.S.C./B.V.R.M.). Este “protocolo” tinha e tem a particularidade de nunca ter sido passado ao papel, mas apenas alicerçado na palavra dos intervenientes e vigorando até aos nossos dias.

A razão do desejo desta ligação aos Bombeiros apoiava-se no facto daquela instituição nos ter aberto as portas de par em par, cedendo-nos instalações, transporte e no fundo grande carinho pelas pessoas e modalidade.

Ao longo dos anos o espaço físico da Secção passou por vários locais da Sede do A.S.C. e vários gabinetes nos Bombeiros, muitas vezes o gabinete da Direcção daquela corporação.

Actualmente temos no A.S.C. um espaço onde guardamos os equipamentos e nos Bombeiros funciona a Secção em termos administrativos.

Os transportes, para além dos citados, foram ainda carros próprios, autocarro do Atlético e carrinhas da Câmara.

Neste momento, dispomos de duas carrinhas de 9 lugares, que nos fins-de-semana percorrem todo o Alentejo e grande parte do Sul do País.

O crescimento da Secção em número de atletas, equipas e provas participadas ao nível regional e nacional tem sido muito interessante, tendo para o efeito, contado com o apoio generalizado das empresas de Reguengos, nomeadamente a CARMIM e fundamentalmente a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Reguengos, e de alguns ex-atletas e familiares que, como dirigentes e técnicos, de uma forma gratuita e impregnada de um espírito de bem fazer e de grande disponibilidade e generosidade têm mantido de pé esta Secção.

Movimentamos anualmente uma média de centena e meia de crianças e jovens desta terra, divididos por vários escalões.

A Secção coloca habitualmente grande número de atletas nas Selecções Regionais.

Ao longo destes anos vários atletas e técnicos têm tomado parte em Estágios Nacionais e Internacionais e no caso do João Álvaro, na época de 2007/08 representou a Selecção Nacional de Sub 16 Masculinos.

Na época de 1990/91 o Diário do Sul distinguiu este Clube, de entre todas as modalidades que se praticam no Alentejo, como Clube do Ano.

A Associação de Basquetebol do Alentejo considerou o A.S.C./B.V.R.M. como Clube do Ano nas temporadas de 1994/95, 1995/96, 1997/98 e 2006/07, e o IND nas épocas de 2000/01 e 2003/04 atribuiu ao Clube o Prémio Reconhecer o Mérito.

A Federação Portuguesa de Basquetebol atribuiu ao Clube o Certificado de Qualidade de Escola Portuguesa de Minibasquete e o Prémio Cremildo Pereira nas temporadas de 2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09, 2009/10 e 2010/11.

A Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz distinguiu o A.S./B.V.R.M. com o Prémio Reconhecimento no ano de 2004.

Essa distinções significaram sempre para a Secção uma responsabilidade acrescida, mas que em nada alteraram a forma de estar das pessoas responsáveis pela Secção, que procuram diariamente elevar o nome do Clube e das gentes de Reguengos e do Alentejo, visando para além das vitórias, que consideramos importantes mas, no fundo glórias efémeras, contribuir para que os nossos atletas aprendam a ser disciplinados, respeitadores, íntegros e que no futuro sejam Homens e Mulheres de quem nos possamos orgulhar.

A determinada altura da existência da Secção de Basquetebol do A.S./B.V.R.M. surgiu a necessidade de autonomia, pelo que, encetámos contactos com os diversos órgãos sociais do A.S.C., dos Bombeiros e do próprio Município e a 30 de Junho de 2011 a secção deu lugar a uma nova associação, que manteve os nomes das duas entidades que ao longo de mais de trinta anos serviram de apoio ao Basquetebol e assim aparece a “nova” designação A.S.C/B.V.R.M. – Atlético Sport Clube/Bombeiros Voluntários de Reguengos de Monsaraz, numa clara tentativa de respeitarmos aquelas duas instituições, a nossa história e de fazermos justiça, nomeadamente, a uma delas – os Bombeiros aos quais estávamos ligados por laços profundos mas não legalizados.

A história continuará a ser escrita esperando que com muitos e bons motivos.

http://asc-bvrm.blogspot.pt

terça-feira, 16 de abril de 2013

Breve História do Núcleo de Andebol de Redondo


O andebol começou a ser praticado em Redondo no início dos anos 80, estando no entanto ligado a outro clube desportivo. No entanto rapidamente se chegou à conclusão que para ter sucesso nesta modalidade haveria necessidade de se criar um clube autónomo e exclusivamente ligado ao andebol.  

O novo clube, Núcleo Andebol de Redondo, começou a ser projectado de imediato, tendo vindo a ser fundado pelo seu grande dinamizador, Luís Faleiro, no dia 5 de Setembro de 1987. O clube começou completamente do zero, reunindo apenas os apoios indispensáveis para a prática da modalidade. Nesta altura compraram-se algumas bolas e a autarquia ofertou dois conjuntos de equipamentos e disponibilizou-se para ceder gratuitamente os transportes e o Polidesportivo Municipal para os treinos e jogos, à recém criada associação.

À data da sua fundação, este clube tinha como principal objectivo proporcionar aos jovens Redondenses a prática de uma nova e próspera modalidade desportiva. Na época de 1987/1988 a equipa de iniciados
masculinos foi inscrita na Associação de Andebol de Évora e tornou-se na primeira equipa do Núcleo Andebol de Redondo a participar em competições oficiais. Nos anos seguintes o número de participantes não parou de crescer, consequentemente o número de escalões etários também foi ampliado, na época de 90/91 surgiu a primeira equipa exclusivamente feminina.

A extraordinária implantação do andebol em Redondo, teve no entanto um entrave deveras importante e que limitou um desenvolvimento sustentado dos atletas e da modalidade em geral. Falamos nas condições mais que precárias do polidesportivo municipal, que não reunia nem de perto nem de longe as condições necessárias para se trabalhar condignamente. Durante anos a fio os atletas e treinadores do Núcleo Andebol de Redondo tiveram que se adaptar a um polidesportivo de dimensões muito reduzidas, às condições climatéricas que condicionavam a pratica da modalidade, especialmente no Inverno. Desde a origem deste clube que pairava no ar a promessa sobre a tão almejada construção de um pavilhão desportivo que criasse condições não só para o desenvolvimento do andebol na localidade, mas também para o possível surgimento de outras modalidades desportivas. O pavilhão só seria construído 13 anos mais tarde, em Janeiro de 2000. No entanto durante todo este período de tempo os jogadores e treinadores do NAR nunca baixaram os braços, muito pelo contrário, aproveitaram as condições adversas para criar as bases e a identidade de um clube único e que se viria a tornar num exemplo não só a nível concelhio mas também a nível regional e nacional como os prémios o podem comprovar.

A partir de 2000 começou uma segunda fase na História do clube, o grande desenvolvimento desportivo e o aumento abrupto das qualidades técnicas, tácticas e de competitividade de todas as equipas e de todos os atletas do clube, proporcionadas pelas condições que a partir de agora estavam à disposição com a utilização do Pavilhão Desportivo. Em 1999/2000 a equipa de iniciados deu ao clube o seu primeiro titulo regional, a partir daí e até à actualidade o clube conta com vários títulos distritais nos diversos escalões o que demonstra bem a evolução qualitativa dos vários escalões do clube. Mas não foi por acaso que esta qualidade aumentou, com uma base cada vez mais sólida e com uma estrutura cada vez mais consolidada o clube não tem parado de crescer, sendo o número de praticantes de alguns anos a esta parte sempre superior a 100.

Actualmente o clube está presente em 4 campeonatos nacionais (infantis, iniciados, juvenis e seniores), tem duas equipas de escolinhas (bambis e minis) e um crescente número de treinadores e dirigentes cada vez mais qualificados e motivados. Estes números e esta dedicação terão que ser indelevelmente de salutar num clube que sobrevive com o apoio de entidades locais e regionais.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A História do Desporto em Évora

Se é certo que a prática desportiva já se tinha iniciado em Évora desde o último quartel do século XIX, não restam dúvidas de que a mesma só se desenvolveu e democratizou com o advento da República, período durante o qual se processou a introdução dos jogos com bola, (nomeadamente o futebol) e o atletismo, a modalidade olímpica por excelência. Antes, o exercício da actividade física estava praticamente reservado à burguesia endinheirada, chamando-se aos seus cultores «distintos “sportmen”» por gastarem os seus ócios em prazeirosas e galantes contendas. Corridas e provas hípicas faziamse desde 1868 no Jockey Club Alentejano; o ciclismo estava implantado na cidade desde 1895 e o tiro a partir de 1904.

De acordo com o relato de Mário da Gama Freixo, um dos pioneiros do futebol eborense, efectuado no número comemorativo de “O Corvo”, alusivo aos festejos do Centésimo Aniversário do Liceu Nacional de Évora, celebrado em 1941, a primeira bola de futebol terá chegado à cidade nos primeiros anos do século passado, trazida por Raul Queimado Franco de Sousa, seu antigo condiscípulo e na altura a frequentar a Escola da Marinha, o qual andou durante alguns dias a dar-lhe pontapés com outros estudantes, tais como seu irmão Leovigildo, Lopes Marçal, Dias da Fonseca, Armando de Azevedo e «outros que não consegui apurar o nome».

E acrescentava que «em breve desistiam, e pouco a pouco foram deixando de jogar, acabando por fracassar a tentativa». Mário da Gama Freixo, fotógrafo a quem se deve o registo em imagens das primeiras manifestações desportivas e respectivos grupos que nelas participaram, considera ainda decisiva para a dinamização do «Foot-ball e dos Sports Atléticos» em Évora a vinda para o Liceu, em 1908, do estudante Abílio Pais Ramos, que havia passado pelo Colégio Militar e também pelo Liceu da Lapa, em Lisboa. «Praticante que era de diferentes desportos que ao tempo se cultivavam, não podia admitir que em Évora nada se fizesse em prol da Educação Física». O seu espírito de iniciativa depressa encontrou eco na pessoa de Manuel António do Monte, professor de ginástica do Liceu, disciplina que fora integrada no ensino secundário no ano de 1906. A modalidade de arranque tinha sido a do atletismo mas, como era natural, os seus praticantes «também iam dando pontapés na bola secundados por outros que pouco a pouco a eles se foram juntando».

Os estudantes liceais começaram a participar em festivais e provas desportivas sob a designação de “Os Académicos” mas dentro em pouco o reitor desse tempo, o republicano Manuel Gomes Fradinho, entendeu que deveria ser criada uma estrutura própria com sede no Liceu. Assim nasceu em 1912 o Sport Vitória Académico, autêntico alfobre de desportistas, dos quais o mais brilhante foi sem dúvida Augusto Cabeça Ramos. Este estudante liceal tinha participado a 25 de Maio de 1911 numa jornada de atletismo realizada no Rossio de Brás entre os académicos eborenses e os do Liceu da Lapa, tendo vencido com extrema facilidade as provas de salto à vara, comprimento e altura e corrida de obstáculos. Um dos professores lisboetas ficou estupefacto com a sua “perfomance” no salto à vara e, sendo técnico da modalidade, convidou-o a participar nos Campeonatos Olímpicos de Portugal do ano seguinte, em representação do Sport Lisboa e Benfica. Cabeça Ramos aceitou e cerca de um ano depois, mais propriamente a 5 de Maio, deslocou-se à capital para vencer a prova de salto à vara, estabelecendo um novo recorde nacional com pulo de 3,05 metros, proeza que viria a repetir a 12 de Junho de 1914, elevando a marca para 3,27 metros, a qual permaneceu imbatível até 1927.

Entretanto o futebol penetrara também entre os estudantes da Casa Pia. Segundo o “ Notícias d´ Évora” relatava « foi ontem inaugurado o jogo de foot-ball na cerca d’este estabelecimento por um grupo de sympathicos rapazes, composto dos srs. Ricardo de Mattos Vilardebó, Anselmo de Mattos Villardebó, Joaquim de Mattos Fernandes, Ângelo Moreno, Raul de Sousa. Manuel Villas Boas e Jacintho Rosado Lopes, que da melhor vontade se prestaram a ensinar os allunos d’ este estabelecimento. Completou-se o grupo com 15 allunos da casa que jogaram várias partidas tornando-se o jogo muito interessante pelo enthusiasmo que em todos se notava».

Outros grupos sociais estavam porém atentos e rendidos ao novo jogo. A partir de 1909 a Associação de Classe dos Empregados do Comércio passou a disponibilizar algumas bolas para os seus empregados se familiarizarem com as técnicas, regras e princípios elementares do futebol. Por essa altura fundava-se a primeira colectividade desportiva da cidade, que recebeu o nome de Grupo Évora Sport, composto por operários gráficos de várias oficinas. Em 1910 tinha-se formado o Grupo Foot-ball Eborense e foram estas duas equipas que disputaram o primeiro jogo a sério na urbe, pelas quatro horas da tarde no dia 2 de Abril de 1911, no Rossio de S. Brás, sendo árbitro o polivalente “sportman” Augusto Cabeça Ramos.

A 11 de Novembro desse ano um grupo de estudantes e marçanos fundava o Luzitano Foot-ball Clube, que em 1925, devido ao número de outras modalidades praticadas em recinto fechado substituiu a designação de Football por Ginásio, sendo o mais antigo clube do Alentejo e em 1912 surgia finalmente o Sport Clube Empregados do Comércio. Em meados de 1913, o abandono do Liceu por parte de muitos dos fundadores do Sport Vitória Académico (onde a partir daí o Basket-ball passou a ser o jogo favorito) levou a que estes, com outros mais, desavindos com os seus originais, se reunissem no Ateneu Desportivo Eborense. Até então os pleitos futebolísticos jogavam-se no Campo do Liceu, no Rossio de S. Brás, na cerca da Casa Pia e na eira da Quinta da Malagueira.

Mas em 1914 os elementos do Ateneu conseguiram convencer as irmãs D. Maria Inácia Fernandes Homem e D. Maria Luísa Mattos Fernandes, abastadas terratenentes, a alugar-lhes, por 15 anos, o ferragial da Estrela, onde estabeleceram de forma permanente o primeiro campo de futebol em Évora. Assim nascia o actual Campo Estrela, do Lusitano Ginásio, já condenado ao desaparecimento mas que é o segundo mais antigo do país, logo a seguir ao Campo da Constituição no Porto. Já fora do arco temporal aqui definido assinale-se, no entanto por dever de inteira justiça, a fundação, a 5 de Dezembro de 1918, do Juventude Sport Clube, formado maioritariamente por operários da construção civil e serviços de limpezas, numa cabal demonstração de que a implantação da República generalizou práticas e comportamentos e acabou com privilégios injustificados.

Autor: José Frota
Retirado de Évora Mosaico 7

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Origem do Futebol em Évora


Chegado à cidade há cerca de 100 anos e tendo hoje no Lusitano Ginásio Clube e no Juventude Sport Clube a sua maior representatividade, o futebol, no seus primórdios, fez eclodir na cidade inúmeros grupos desportivos, que mobilizaram fortemente a sociedade eborense.
Inventado antes de Cristo por asiáticos ou pelos romanos, este jogo massifica-se e é regulamentado na Inglaterra, em 1863. Terá sido introduzido em Portugal, na zona de Lisboa, em 1886, por Guilherme Pinto Basto, jovem que estudava na Inglaterra. Generaliza-se pelo país, em 1904 e 1906, respectivamente, surgem o Sport Lisboa e Benfica e o Sporting Club Portugal, iniciando-se em 1921 os campeonatos nacionais.
Em Évora o seu furor também não tarda. Antecedido pelo despontar do desporto em geral, a partir de 1868, com as corridas e provas hípicas do Jockey Club Alentejano; com o ciclismo, já aqui praticado em 1896; com o tiro, enraizado desde 1904; o futebol supõe-se trazido para a cidade em 1908, pelo eborense Miranda, estudante em Lisboa. Este terá ensinado o jogo a alguns rapazes, no Largo da Porta de Machede e no Largo dos Colegiais. E em 1909 já se pratica na Casa Pia de Évora, sendo em 1910 a principal modalidade desportiva ministrada nesta instituição. Por isso se afirma que a Casa Pia de Évora é o “berço do futebol” na cidade. Os seus alunos recebem treino sistemático e realizam o primeiro jogo público em 1913. De camisola roxa e branca e calção preto, a equipa da Casa Pia joga futebol até 1926, ano em que se extingue, indo quatro dos seus jogadores para o Lusitano.
Entretanto, de 1908 e 1911 os tipógrafos da cidade, conhecidos por “Grupo dos Azelhas”, praticando no Largo da Graça e no Rossio, jogam no Évora-Sport. Formação que evolui para Sport Club Empregados do Comércio, em 1912, e em seguida para Ginásio Comércio e Indústria.
Mas, em 1910, também os alunos do Liceu de Évora, que já jogam futebol, defrontam os alunos do Liceu da Lapa, de Lisboa, no Rossio de S. Brás, sendo este um dos primeiros desafios de futebol realizados em Évora, no qual os visitantes vencem por 3-0. A equipa do Liceu de Évora, o Sport Vitória Académico, é a primeira a ter uma estrutura própria, orientada por alunos seniores e pelo desportista Augusto Ramos Cabeça. Afirmando-se, porém, como grupo desportivo só em 1912 e em 1914 funde-se com o Ginásio Comércio e Indústria, originando o Club Atlético União Eborense, sediado também no Liceu de Évora.
Outros grupos são de mencionar, como o Sport Atléticos, que além de uma secção de futebol teve o jornal desportivo “A Evolução Sportiva”; o Sporting Club Eborense; o Club Sportivo, que passa em 1913 a chamar-se Ginásio Clube Português Eborense, que desenvolve vários desportos, tendo ao fim de seis meses 400 sócios, e que assume depois a designação de Ateneu Desportivo Eborense, clube que adquire em 1914 o campo de jogos onde é hoje o Estádio do Lusitano. E outros mais houve em Évora, nesta altura, impulsionados por figuras como Joaquim Monte, Afonso Barreiros, Grimaldo Fernandes ou Manuel Boleto, a quem ainda hoje o futebol, e o desporto, eborense muito devem.

Núcleo de Documentação/Antonieta Félix  

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Clubes com História: Sport Lisboa e Évora


O Sport Lisboa e Évora, designado abreviadamente por S.L.E., é uma colectividade Desportiva, Cultural e Recreativa, fundada em 04-08-1929, por fusão do Império Football Club e do Glória Vencedor Clube, que e em aliação à família Benfiquista, ficou na qualidade de 6.ª filial do S.L. e Benfica.
Ao que se sabe, teria sido a sua pimeira sede no Largo de S. Domingos, actual Praça Joaquim António de Aguiar.

Em 1929 mudou-se para a Rua do Raymundo, no edifício do Convento das Mercês, primeiramente no R/c e depois no 1.º andar, onde se manteve até 1965. Por dificeldades financeiras, veio ainda a instalar-se provisóriamente no n.º 99 na Rua Cândido dos Reis.
Algum tempo mais tarde e quando a Câmara Municipal procedia a loteamentos de terrenos para construção na zona de Urbanização n. 1, uma comissão de associados liderados pelo Enginheiro Moreira Carneiro, convenceram o Sr. Presidente da Câmara Municipal a vender-lhes dois lotes de terreno, os quais custaram na altura 24.750$00.
cumpridos todos trâmites legais para a construção e sendo a intenção destes edificar uma nova sede. Foi lançada a sua primeira pedra em 08-12-1967.

Recorde-se de que e para angariar verbas para o edifício foram realizados vários sorteios, rifas e ainda quotas suplementares extraordinárias, não obstante da oferta da mão de obra e da pedra necessária para a construção, a qual foi oferecida pelo Sr. Alberto Faustino e proveniente do mármore de Vila-Viçosa e Borba.
A Prediana concedeu-nos também facilidades e dilatação dos prazos de pagamento do material fornecido.
A Câmara Municipal de Évora, concedeu-nos tabém pequenos mas multiplicativos donativos, tal como a Comissão de Turísmo.

O Ministério da Educação Nacional e o Director Geral dos Desportos contrubuiram com a quantia de 50.000$00 cada.
Depois de um esforço laboral intesivo por parte dos seus obreiros, foi cinco anos depois concluida a nova Sede-Ginásio do Clube na Av. Pedro Álvares Cabral n.º 41, vindo a ser inaugurada em 08-12-72 e onde permanece até hoje.

Do pecúlio do S.L.E., faz parte também o Campo de Jogos, cujo terreno foi adquirido do proprietário José de Moura por 550.000$00, na época de 1979/1980.
Ali foram construídos a pouco e pouco as actuais instalações que hoje possui.
Recorda-se que nesta altura pertemciam aos orgãos sociais do clube e foram convinientes com a aquisição.
A construção do pavilhão, cujo projecto e estrutura estiveram a cargo do Sr. Enginheiro Moreira carneiro, também fazem parte do património do S.L.E., a qual se encontra nas imediações e interior do campo de jogos.

Não foi fácil concluir esta obra gigantesca, mas com muita boa vontade e preciosas ajudas de pessoas amigas, Firmas e Organizações, tais como o CCRA, INDESP, PREDIANA e Câmara Municipal de Évora, foi possível a sua finalização. A sua Inauguração teve lugar no dia 18-07-1995, que coincidiu com a colocação no respectivo campo e à entrada do portão, de uma lápide de homenagem ao seu maior obreiro, cuja legenda é, "PARQUE DESPORTIVO ENG. JOAQUIM ANTÓNIO MOREIRA CARNEIRO".

Nas direcções que ao longo do tempo se vieram a formar e de outros órgãos sociais, há elementos que muito se destacam, pela sua amizade, dedicação e altos seviços ao clube, que merecem ser evidenciadas, mas que por receio de poderem acontecer algumas omissões, não se plublical nomes.

Em 1928, é formada a primeira equipa do S.L.E. de que faziam parte os seguintes jogadores: Joaquim Lopes, Francisco Correia, Manuel Ferreira, José Sabino, Libâno Pesche, Oscar da silva, Manuel Boleto, João Paixão, Tomás Inácio, Joaquim Fialho (capitão), Estêvão Augusto, Joaquim Azedo e Manuel Almeida, a qual de estreou em 30-09-1928 com o Juventude Sport Club para o apuramento da Taça Preparação, em que o S.L.E. venceu, por 4 - 3..
Na época 1937/1940, o S.L.E. organizou várias provas desportivas, obtendo assinalável exito, destacando a grande festa do décimo aniversário.
Em 1941, uma comissão de dirigentes propôs a Assembleia Geral a extinção de secção de futebol e quase conseguiram.
Em 1944, o corajoso dirigente Engenheiro Moreira Carneiro, voltou novamente a propôr à Assembleia Geral a sua reorganização.
Na época de 1947/1948, uma equipa de Juniores formada por: Ferrão, Amaral, Bernardino, Walter, Sequeira, Santana, Bráulio (capitão), Rodrigues, Abelha, Câmara Manuel, Joaquim Fialho (treinador), Branco e Conceição, sagraram-se Campeões Distritais, eliminando o representante do Alto Alentejo e do algarve no decorrer do Campeonato de Portugal, classificando-se para disputar com o Sporting, o direito de poder entrar na prova máxima, o nacional da 3.ª divisão.

Na época 1948/1949, uma equipa de Júniores formada por: Sá, saruga, Morgadinho, Walter, festas (massagista), J. Fialho (treinador), J. Matos, J. Santos, Branco, Conceição, Santana, verdasca, Lobato e A. Santana, foram novamente campeões de Júniores.
Nos últimos tempos outras modalidades foram implementadas no âmbito Juvenil, ao qual o S.L.E. se tem dedicado de alma e coração, dando o seu melhor e possível apoio à camada jovem.

Para além das escolas, que segundo a sua evolução e idade vão transitando por todos os outros escalões, o S.L.E. tem boas equipas de futebol, quer nas categorias de Infantís, Iniciados, Juvenís e Júniores. Recorda-se que e nas categorias invocadas, todas elas já participaram nos Campeonatos Nacionais mais de uma vez, destacando-se a equipa de Iniciados, que lá se mantemve lá três anos consecutivos, isto por terem sido campeões distritais.

Como toda a gente sabe, este futebol não é remonerado, joga-se por amor à camisola e simpatia ao clube. O que o S.L.E. pode fazer para agradecer, o esforço, o sacrifício, a obnegação e espírito de luta, aos jogadores ao longo das épocas é dar-lhes oportunidade de jogarem com outras equipas em termos de Torneios ou outras provas particulares, em que está em causa novos contactos, conhecimentos, emizades que se criam e a descoberta de novos horizontes.

Destaca-se que o S.L.E. tem convidado equipas do melhor futebol Nacional e estrangeiro a participarem em Torneios. Tais equipas como: Sporting, Benfica, POrto, Belenenses, Boavista, V. Setúbal, Barreirense, E. Amadora, Académica, Portimonense, Campomaiorense, E. Portalegre, Os Elvenses, sevilha, Badajoz e Mérida. recorda-se que este futebol é no âmbito Juvenil e na categoria de Iniciados.
Assim e vendo a categoria e nível de futebol destas equipas, não é de estranhar que tenhamos obtido as seguintes classificações: 2.º lugar, 2 x; 4.º lugar, 1 x; 5.º lugar, 4 x; 6.º lugar, 9 x.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Clubes com História: Sancristovense


O Grupo União Sport Sancristovense, foi fundado em 25 de Novembro de 1930, por Avelino Lemos Patrício, Albino José Tourinho, Henrique Teles Quenino, José Francisco de Carvalho, José Ferreira Santos, Joaquim Vacas Banha, Joaquim Manuel Miradouro, Manuel Simões, Marcelino José Maduro, Manuel Vacas Banha, Tertuliano Mendes Carvalho e Vicente Borges Vacas.

A sede do Grupo União Sport Sancristovense, é e sempre foi na Rua São João de Deus N.º 21 em São Cristóvão, Concelho de Montemor-o-Novo.

Como todas as colectividades do país, depois de construída a sede começaram a receber inscrições de sócios, havendo registos de cerca de 120 sócios no ano de 1935.

Eram com esses sócios que se constituía as equipas de futebol, que participavam em jogos amigáveis e torneios regionais, conquistando algumas taças e troféus, que ainda hoje podem ser vistos na nossa sede. Foi também no dia 15 de Dezembro de 1935, que foi fundado o Grupo de Jazz “Alma e Vida”, pelo professor António Roma.

Na altura da sua fundação faziam parte, José Pinto – Flauta, Manuel Rodrigo Bento – Violino, Francisco João Maçarico – Banjo, Joaquim Tripa Santos – Bandolim, Eufrázia Corte Real Simões – Professora e Madrinha, António Carvalho – Viola, Albino José Tourinho – Bateria e Vocalista, Anselmo Neves – Banjo, Joaquim Vacas – Clarinete, Augusto Quintas – Clarinete, Sebastião Maduro – Trombone e António Roma – Trompete e Maestro.

Provavelmente, outros nomes terão passado por este Grupo de Jazz, mas infelizmente não temos registos deles. Segundo o nosso sócio n.º 4, Custódio Manuel Alturas, de 84 anos, residente em São Cristóvão, este Grupo de Jazz surgiu com o apoio do Grupo União Sport Sancristovense, que lhes ofereceu a farda, constituída por uma camisa cor-de-laranja, e calças pretas. Forneceu-lhes também os instrumentos, Flauta, Violino, dois Banjos, Bandolim, Viola, Bateria, dois Clarinetes, Trombone e Trompete.

Este Grupo de Jazz era encarado pela população como algo que veio dinamizar e alegrar a aldeia, sendo para a mesma um motivo de orgulho. Em 1941, após várias actuações, o Professor António Roma que residia no Torrão, decide ir morar para Montemor-o-Novo e assim deixa o Grupo de Jazz, o que levou à sua paragem por 7 anos.

Em 1948 um novo Grupo regressa às actuações, mas desta vez o Professor e Maestro é um dos elementos do primeiro Grupo, Francisco Maçarico, findando em 1951 devido a actividades já existentes que se impuseram tais como o Futebol e o Teatro que também já existia nessa altura. Uma vez que o Grupo União Sport Sancristovense, não tinha meios financeiros para suportar todas as actividades, acabou por morrer a nossa banda de Jazz “Alma e Vida”.

Alguns dos membros da Banda de Jazz, ficaram ligados ao Grupo de Teatro, fazendo o acompanhamento musical durante as peças.

Entretanto o Futebol continuou como actividade principal do clube, repartido entre encontros amigáveis e Torneios Regionais. Existem registos da inauguração do novo Campo de Futebol em 1966, que recentemente foram publicados num livro do Grupo União Sport (Montemor-o-Novo), que aqui transcrevemos:


“No dia 1 de Novembro de 1966, deslocou-se a São Cristóvão a equipa do Grupo União Sport (Montemor-o-Novo), a convite do Grupo União Sport Sancristovense, para a referida inauguração.

Antes do início do jogo, e com as equipas alinhadas, foi guardado um minuto de silêncio, à memória de Martinho Mouzinho Almadanim, que parecera em defesa da Pátria, na província ultramarina de Angola.

Esta homenagem póstuma, foi repetida na sede do Grupo União Sport Sancristovense, por solicitação do Presidente da Direcção do Grupo União Sport (Montemor-o-Novo), Sr. Luís Catarino, que após este acto, teve algumas palavras elogiosas pela maneira como os montemorenses foram recebidos.

Seguidamente, o Presidente do Grupo União Sport Sancristovense, Sr. António Manuel Ovelheira, agradeceu a colaboração do União de Montemor, assim como também pela maneira correcta como todos os seus atletas e acompanhantes se comportaram.

Este Campo de Futebol, que é propriedade do Exmo. Sr. Eng.º João Rafael Mouzinho Almadanim, foi gentilmente cedido por este Senhor, para a prática do Futebol nesta aldeia, e se a festa da referida inauguração não teve aquele brilho que todos desejávamos, foi simplesmente pela razão da perda do malogrado Martinho Mouzinho, cuja ilustre família e seus antepassados estão desde há muito ligados a todos os actos praticados nesta aldeia.

Vamos agora fazer uma pequena resenha, do jogo disputado pelas duas equipas.

Eram 15 horas quando se deu início à partida sob a arbitragem de Joaquim Gamaliel, auxiliado por José Pereira e Garibaldino Maduro, tendo as equipas alinhado da seguinte forma:

Grupo União Sport (Montemor-o-Novo): Manuel João, Facas Emílio, Mamede, Júlio Gatinho e Ribeiro; Bibe e Nunes; Adriano, Júlio Maia, Rocha e Deca.
Na segunda parte entraram: Cacilhas, Caixinha e Rogério.

Grupo União Sport Sancristovense: José Luís, Mariano, Almodôvar, Alexandre e Maçarico; António Artur e Ricardo; António Luís, Bexiga, António José e Mariano.

O jogo principiou com grande entusiasmo, principalmente pelo lado dos visitados, que se multiplicaram em energias, mas o Montemor, acautelando sempre a sua defesa, conseguiu que o resultado se mantivesse nulo ao fim dos 45 minutos iniciais.

O Montemor, que tinha disposto no terreno o 4x2x4 na primeira parte, alterou o seu sistema para 3x4x3, mandando adiantar no terreno, Ribeiro.
Desde essa altura, começou a ver-se o Montemor mais à ofensiva, conseguido com naturalidade obter dois tentos.

Tiveram mais algumas perdidas, as quais só não se concretizaram, por manifesta falta de pontaria dos seus dianteiros.

Os visitados beneficiaram de uma grande penalidade que não aproveitaram, porque o encarregado da sua transformação atirou à figura do guarda-redes.

Com uma arbitragem a todos os níveis aceitáveis, o encontro terminou com o resultado de 2-0 favorável aos montemorenses.

Na equipa da casa, temos a salientar todos os jogadores, pelo empenho posto na luta. Nos montemorenses, todos mais ou menos cumpriram.

Depois do jogo, foi oferecido pela Direcção do Grupo União Sport Sancristovense, um lanche a todos os jogadores e dirigentes, dando ensejo a um bom momento de confraternização entre todos.”

Neste ano de 1966 o Grupo União Sport Sancristovense tinha já registados 150 sócios. Por esta altura a sua actividade concentrava-se no Futebol, Teatro e realização dos tradicionais Bailes. Estas festividades eram à altura sempre motivo de grande festa e convívio entre os sócios e tinham um importância fundamental na vivência da comunidade. Por estes anos são também feitos melhoramentos na sede e adquiridos equipamentos como por exemplo uma mesa de bilhar que ainda hoje está em funcionamento.

Infelizmente, por falta de pessoas para representar e encenar extingui-se em 1985 o Grupo de Teatro do G.U.S.S. Em termos de infrastruturas, foram feitas grandes obras de melhoramento da sede e construção do 1.º andar, assim com a aquisição de uma mesa de Snooker e uma mesa de Ténis de Mesa. O G.U.S.S. contava nesta altura nesta altura com cerca de 300 sócios.

Referir a direcção que o fez?

A partir dessa altura o Futebol passou a ser a única actividade do Grupo União Sport Sancristovense, para alem dos Bailes e da exploração do bar e restantes instações do clube. De registar alguns jogos amigáveis e torneios regionais, assim como o que passou a ser muito tradicional durante alguns anos, que eram os jogos de Futebol, “Solteiros-Casados”.

Em 1990 é construída mais uma grande obra para o Grupo União Sport Sancristovense, o Campo de Tiro aos Pratos, com a gentil oferta do terreno da Exma. Sra. D. Elvira Almadanim de Siqueira, com o apoio da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e com diversas ajudas de variados sócios e outros, construiu-se aquele que é hoje o Campo de Tiro D. Elvira Almadanim de Siqueira, com a inauguração a ser feita a 10 de Junho de 1990, com a presença da Exma. Sra. D. Elvira Almadanim de Siqueira, encontrando-se ainda hoje em plena actividade com a realização de alguns Torneios, mas principalmente para treinos, funcionando habitualmente todos os sábados entre os meses de Abril e Setembro, sendo também um sítio muito bom para ir simplesmente tomar uma bebida ou apreciar as vistas, uma vez que existe um bar com esplanada.

Em 1993, o Grupo União Sport Sancristovense, participa pela primeira vez no Campeonato de Futebol Distrital do INATEL, onde tem participado até aos dias de hoje, conquistando dois Prémios de Disciplina nas épocas de 1993/94 e 1994/95 e tendo-se sagrado Vice-Campeão nas épocas de 1997/98 e 1998/99.

No presente ano (2006), renasceu o Grupo de Teatro, com a ajuda de um sócio que se tornou o nosso encenador, o Sr. Francisco Águas, ao qual demos o nome de “Núcleo Alma e Vida”, em homenagem à antiga Banda de Jazz.

A inauguração deste espaço na internet também em 2006 é mais uma passo na vida desta colectividade, que abraçamos com o entusiasmo de sempre.

Em termos de actividades, temos neste momento a nossa equipa de Futebol, a participar no Campeonato Distrital do INATEL, o nosso Grupo de Teatro “Núcleo Alma e Vida” em actividade o Campo de Tiro aos Pratos a funcionar, continuamos a realizar diversos Bailes e temos a nossa sede um Bar ao dispôr dos Sócios, aberto todos os dias a partir das 20 horas. Resta acrescentar que actualmente o Grupo União Sport Sancristovense, regista 365 Sócios.

NOTA: Este texto é de autoria do Sr. Sérgio Filipe Rainho Chorado, actual Presidente do Grupo União Sport Sancristovense. A pesquisa foi feita através de alguns livros de registos existentes no arquivo do Grupo União Sport Sancristovense e por relatos de alguns sócios mais velhos. Embora o seu autor assuma toda a responsabilidade deste texto, pedimos desde já desculpa, caso haja algum engano em relação aos nomes aqui escritos ou a datas referidas. Nessa eventualidade, agradecemos que entrem em contacto com a Direcção do Grupo União Sport Sancristovense, afim de esclarecer a situação.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Machedense: Um Clube com História

A União Desportiva Machedense foi fundada a 14 de Maio de 1977, sendo a sua constituição a 11 de Dezembro de 1979. Tendo por finalidade a promoção cultural, desportiva e recreativa dos seus associados e de toda a população em geral.

Desde a sua constituição até às primeiras eleições a 4 de Março de 1983, o clube foi gerido por uma comissão administrativa em que faziam parte o Prof. António da Silva Ribeiro, Matias Joaquim Cardador, Aníbal Cardoso e Domingos Tenda Cardador.

O primeiro presidente eleito foi o Prof. António da Silva Ribeiro, fazendo parte dos órgãos sociais, entre outros, Aníbal Cardoso, Matias Cardador, António Fitas, Domingos Cardador, Florival Eleutério e Manuel Cardador Silva.

O Clube possui um parque desportivo próprio, composto por, campo de futebol, balneários e polidesportivo descoberto.

Além do futebol o clube tem em actividade o futsal. Colabora com todas as instituições para qualquer evento na freguesia.

O Clube teve até à data dois presidentes, o Sr. Prof. António Ribeiro (1983-1998) e o Sr. Manuel J. Cardador (1998- actualidade).

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Atl.Reguengos - Um pouco de história


O Atlético Sport Clube de Reguengos de Monsaraz é uma associação fundada em 10 de Maio de 1929, com os objectivos de promover a educação física e intelectual dos seus sócios, tal como consta dos eus Estatutos, elaborados em 1929 e aprovados em 1936, os quais previam desenvolver actividades desportivas como a ginástica, o ciclismo e o bilhar e proibiam outras como o boxe e o futebol e previam também a criação de uma biblioteca.

O carácter humanitário também esteve presente muito marcadamente no inicio da história deste Clube, pois nos seus Estatutos é também apontado como um dos seus fins, a constituição de um Corpo de Salvação Pública, uma vez que não existia na altura qualquer associação de carácter comunitário em todo o Concelho.

Este Corpo de Salvação Publica foi efectivamente criado em 1936, por iniciativa da Direcção do Atlético, mas não pôde continuar a funcionar como estrutura do Clube porque não poderia usufruir do apoio estatal. Assim, teve que se autonomizar, dando origem, nesse mesmo ano, aos Bombeiros Voluntários de Reguengos de Monsaraz, corporação que ainda existe em pleno funcionamento.

Relativamente às modalidades praticadas, a ginástica foi durante alguns anos a mais importante actividade do Clube, sendo responsável pela formação de muitos ginastas do Concelho, alguns dos quais com qualidades competitivas ao nível de todo o Alentejo.


A partir desse ano, de facto, a actividade futebolística do Clube intensifica-se e em 1966 filia-se na Associação de Futebol de Évora, tendo sido já seis vezes Campeão Distrital de Seniores desta Associação a última das quais em 2005/2006.
Por via desses títulos alcançados, contam-se também várias presenças no Campeonato Nacional da 3ª Divisão.
Ao nível do futebol jovem há que salientar a conquista do Campeonato Distrital de Iniciados na época 199/2000 e três presenças no Campeonato Nacional da categoria.

Actualmente, a actividade é praticada nos escalões de Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores e Seniores e está a funcionar uma Escola de Futebol para jovens dos 5 aos 10 anos.

Na década de 70 inicia-se também o ensino e a pratica do basquetebol que ainda hoje se mantém e que formou ao longo de mais de 30 anos, várias gerações de jogadores com muita qualidade nesta modalidade, tendo contribuído em muito para a educação desportiva das crianças e jovens do Concelho, papel que continua ainda hoje a desempenhar.

A Secção de Basquetebol foi criada em 29 de Outubro de 1975 e soma mais de oitenta títulos em provas regionais e ainda várias participações em Campeonatos e Taças Nacionais desde os Iniciados aos Seniores, masculinos e femininos.

Além destas duas modalidades principais, o Atlético tem ainda uma Secção de Cicloturismo e uma Secção de Orientação BTT, esta última criada em 2007.

Possui uma sede em avançado estado de degradação e um campo de futebol relvado de sua propriedade, na cidade.

Ao longo de todas estas décadas, o Atlético Sport Clube tem contribuído de forma significativa para a qualidade da vivência comunitária e para a coesão social de Reguengos de Monsaraz e do seu Concelho.
Com efeito, a sua história insere-se na história mais vasta do associativismo português do século XX, que na sua maioria constituiu um movimento de resistência e/ou compensação, nas áreas do Desporto e da Cultura, relativamente ao pobre panorama que Portugal apresentava nestes sectores durante o período da ditadura.

Coincidentemente, o Atlético Sport Clube foi criado logo a seguir à instauração do regime de Salazar, e teve na sua história inicial problemas, devido ao não-alinhamento dos seus directores pelo diapasão totalitário do Governo.

Deve salientar-se que na sociedade de classes claramente estratificada do Antigo Regime, o Atlético sempre foi a “sociedade dos pobres”, promovendo actividades recreativas (bailes, marchas, etc.), o desporto e a leitura para as classes mais desfavorecidas.

Existiam, a par do Atlético, outras colectividades destinadas à classe média e alta de Reguengos.

Este aspecto está bem descrito por José Cutileiro no seu trabalho cultural sobre Reguengos de Monsaraz, denominado “Ricos e Pobres no Alentejo”, onde o papel social do Atlético Sport Clube está bem patente na sociedade reguenguense do século XX.

Após o 25 de Abril de 1974, o Atlético soube adaptar-se aos novos tempos e investiu bastante na educação física e desportiva dos jovens, tal como já foi referido.

Actualmente o Clube conta com mais de 250 atletas, mais de três dezenas de colaboradores e cerca de um milhar de associados.

Fonte: Site do Clube

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Clubes com História: Sancristovense








O Grupo União Sport Sancristovense, foi fundado em 25 de Novembro de 1930, por Avelino Lemos Patrício, Albino José Tourinho, Henrique Teles Quenino, José Francisco de Carvalho, José Ferreira Santos, Joaquim Vacas Banha, Joaquim Manuel Miradouro, Manuel Simões, Marcelino José Maduro, Manuel Vacas Banha, Tertuliano Mendes Carvalho e Vicente Borges Vacas.

A sede do Grupo União Sport Sancristovense, é e sempre foi na Rua São João de Deus N.º 21 em São Cristóvão, Concelho de Montemor-o-Novo.

Como todas as colectividades do país, depois de construída a sede começaram a receber inscrições de sócios, havendo registos de cerca de 120 sócios no ano de 1935.

Eram com esses sócios que se constituía as equipas de futebol, que participavam em jogos amigáveis e torneios regionais, conquistando algumas taças e troféus, que ainda hoje podem ser vistos na nossa sede. Foi também no dia 15 de Dezembro de 1935, que foi fundado o Grupo de Jazz “Alma e Vida”, pelo professor António Roma.

Na altura da sua fundação faziam parte, José Pinto – Flauta, Manuel Rodrigo Bento – Violino, Francisco João Maçarico – Banjo, Joaquim Tripa Santos – Bandolim, Eufrázia Corte Real Simões – Professora e Madrinha, António Carvalho – Viola, Albino José Tourinho – Bateria e Vocalista, Anselmo Neves – Banjo, Joaquim Vacas – Clarinete, Augusto Quintas – Clarinete, Sebastião Maduro – Trombone e António Roma – Trompete e Maestro.

Provavelmente, outros nomes terão passado por este Grupo de Jazz, mas infelizmente não temos registos deles. Segundo o nosso sócio n.º 4, Custódio Manuel Alturas, de 84 anos, residente em São Cristóvão, este Grupo de Jazz surgiu com o apoio do Grupo União Sport Sancristovense, que lhes ofereceu a farda, constituída por uma camisa cor-de-laranja, e calças pretas. Forneceu-lhes também os instrumentos, Flauta, Violino, dois Banjos, Bandolim, Viola, Bateria, dois Clarinetes, Trombone e Trompete.

Este Grupo de Jazz era encarado pela população como algo que veio dinamizar e alegrar a aldeia, sendo para a mesma um motivo de orgulho. Em 1941, após várias actuações, o Professor António Roma que residia no Torrão, decide ir morar para Montemor-o-Novo e assim deixa o Grupo de Jazz, o que levou à sua paragem por 7 anos.

Em 1948 um novo Grupo regressa às actuações, mas desta vez o Professor e Maestro é um dos elementos do primeiro Grupo, Francisco Maçarico, findando em 1951 devido a actividades já existentes que se impuseram tais como o Futebol e o Teatro que também já existia nessa altura. Uma vez que o Grupo União Sport Sancristovense, não tinha meios financeiros para suportar todas as actividades, acabou por morrer a nossa banda de Jazz “Alma e Vida”.

Alguns dos membros da Banda de Jazz, ficaram ligados ao Grupo de Teatro, fazendo o acompanhamento musical durante as peças.

Entretanto o Futebol continuou como actividade principal do clube, repartido entre encontros amigáveis e Torneios Regionais. Existem registos da inauguração do novo Campo de Futebol em 1966, que recentemente foram publicados num livro do Grupo União Sport (Montemor-o-Novo), que aqui transcrevemos:


“No dia 1 de Novembro de 1966, deslocou-se a São Cristóvão a equipa do Grupo União Sport (Montemor-o-Novo), a convite do Grupo União Sport Sancristovense, para a referida inauguração.

Antes do início do jogo, e com as equipas alinhadas, foi guardado um minuto de silêncio, à memória de Martinho Mouzinho Almadanim, que parecera em defesa da Pátria, na província ultramarina de Angola.

Esta homenagem póstuma, foi repetida na sede do Grupo União Sport Sancristovense, por solicitação do Presidente da Direcção do Grupo União Sport (Montemor-o-Novo), Sr. Luís Catarino, que após este acto, teve algumas palavras elogiosas pela maneira como os montemorenses foram recebidos.

Seguidamente, o Presidente do Grupo União Sport Sancristovense, Sr. António Manuel Ovelheira, agradeceu a colaboração do União de Montemor, assim como também pela maneira correcta como todos os seus atletas e acompanhantes se comportaram.

Este Campo de Futebol, que é propriedade do Exmo. Sr. Eng.º João Rafael Mouzinho Almadanim, foi gentilmente cedido por este Senhor, para a prática do Futebol nesta aldeia, e se a festa da referida inauguração não teve aquele brilho que todos desejávamos, foi simplesmente pela razão da perda do malogrado Martinho Mouzinho, cuja ilustre família e seus antepassados estão desde há muito ligados a todos os actos praticados nesta aldeia.

Vamos agora fazer uma pequena resenha, do jogo disputado pelas duas equipas.

Eram 15 horas quando se deu início à partida sob a arbitragem de Joaquim Gamaliel, auxiliado por José Pereira e Garibaldino Maduro, tendo as equipas alinhado da seguinte forma:

Grupo União Sport (Montemor-o-Novo): Manuel João, Facas Emílio, Mamede, Júlio Gatinho e Ribeiro; Bibe e Nunes; Adriano, Júlio Maia, Rocha e Deca.
Na segunda parte entraram: Cacilhas, Caixinha e Rogério.

Grupo União Sport Sancristovense: José Luís, Mariano, Almodôvar, Alexandre e Maçarico; António Artur e Ricardo; António Luís, Bexiga, António José e Mariano.

O jogo principiou com grande entusiasmo, principalmente pelo lado dos visitados, que se multiplicaram em energias, mas o Montemor, acautelando sempre a sua defesa, conseguiu que o resultado se mantivesse nulo ao fim dos 45 minutos iniciais.

O Montemor, que tinha disposto no terreno o 4x2x4 na primeira parte, alterou o seu sistema para 3x4x3, mandando adiantar no terreno, Ribeiro.
Desde essa altura, começou a ver-se o Montemor mais à ofensiva, conseguido com naturalidade obter dois tentos.

Tiveram mais algumas perdidas, as quais só não se concretizaram, por manifesta falta de pontaria dos seus dianteiros.

Os visitados beneficiaram de uma grande penalidade que não aproveitaram, porque o encarregado da sua transformação atirou à figura do guarda-redes.

Com uma arbitragem a todos os níveis aceitáveis, o encontro terminou com o resultado de 2-0 favorável aos montemorenses.

Na equipa da casa, temos a salientar todos os jogadores, pelo empenho posto na luta. Nos montemorenses, todos mais ou menos cumpriram.

Depois do jogo, foi oferecido pela Direcção do Grupo União Sport Sancristovense, um lanche a todos os jogadores e dirigentes, dando ensejo a um bom momento de confraternização entre todos.”

Neste ano de 1966 o Grupo União Sport Sancristovense tinha já registados 150 sócios. Por esta altura a sua actividade concentrava-se no Futebol, Teatro e realização dos tradicionais Bailes. Estas festividades eram à altura sempre motivo de grande festa e convívio entre os sócios e tinham um importância fundamental na vivência da comunidade. Por estes anos são também feitos melhoramentos na sede e adquiridos equipamentos como por exemplo uma mesa de bilhar que ainda hoje está em funcionamento.

Infelizmente, por falta de pessoas para representar e encenar extingui-se em 1985 o Grupo de Teatro do G.U.S.S. Em termos de infrastruturas, foram feitas grandes obras de melhoramento da sede e construção do 1.º andar, assim com a aquisição de uma mesa de Snooker e uma mesa de Ténis de Mesa. O G.U.S.S. contava nesta altura nesta altura com cerca de 300 sócios.

Referir a direcção que o fez?

A partir dessa altura o Futebol passou a ser a única actividade do Grupo União Sport Sancristovense, para alem dos Bailes e da exploração do bar e restantes instações do clube. De registar alguns jogos amigáveis e torneios regionais, assim como o que passou a ser muito tradicional durante alguns anos, que eram os jogos de Futebol, “Solteiros-Casados”.

Em 1990 é construída mais uma grande obra para o Grupo União Sport Sancristovense, o Campo de Tiro aos Pratos, com a gentil oferta do terreno da Exma. Sra. D. Elvira Almadanim de Siqueira, com o apoio da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e com diversas ajudas de variados sócios e outros, construiu-se aquele que é hoje o Campo de Tiro D. Elvira Almadanim de Siqueira, com a inauguração a ser feita a 10 de Junho de 1990, com a presença da Exma. Sra. D. Elvira Almadanim de Siqueira, encontrando-se ainda hoje em plena actividade com a realização de alguns Torneios, mas principalmente para treinos, funcionando habitualmente todos os sábados entre os meses de Abril e Setembro, sendo também um sítio muito bom para ir simplesmente tomar uma bebida ou apreciar as vistas, uma vez que existe um bar com esplanada.

Em 1993, o Grupo União Sport Sancristovense, participa pela primeira vez no Campeonato de Futebol Distrital do INATEL, onde tem participado até aos dias de hoje, conquistando dois Prémios de Disciplina nas épocas de 1993/94 e 1994/95 e tendo-se sagrado Vice-Campeão nas épocas de 1997/98 e 1998/99.

No presente ano (2006), renasceu o Grupo de Teatro, com a ajuda de um sócio que se tornou o nosso encenador, o Sr. Francisco Águas, ao qual demos o nome de “Núcleo Alma e Vida”, em homenagem à antiga Banda de Jazz.

A inauguração deste espaço na internet também em 2006 é mais uma passo na vida desta colectividade, que abraçamos com o entusiasmo de sempre.

Em termos de actividades, temos neste momento a nossa equipa de Futebol, a participar no Campeonato Distrital do INATEL, o nosso Grupo de Teatro “Núcleo Alma e Vida” em actividade o Campo de Tiro aos Pratos a funcionar, continuamos a realizar diversos Bailes e temos a nossa sede um Bar ao dispôr dos Sócios, aberto todos os dias a partir das 20 horas. Resta acrescentar que actualmente o Grupo União Sport Sancristovense, regista 365 Sócios.

NOTA: Este texto é de autoria do Sr. Sérgio Filipe Rainho Chorado, actual Presidente do Grupo União Sport Sancristovense no ano de 2006. A pesquisa foi feita através de alguns livros de registos existentes no arquivo do Grupo União Sport Sancristovense e por relatos de alguns sócios mais velhos. Embora o seu autor assuma toda a responsabilidade deste texto, pedimos desde já desculpa, caso haja algum engano em relação aos nomes aqui escritos ou a datas referidas. Nessa eventualidade, agradecemos que entrem em contacto com a Direcção do Grupo União Sport Sancristovense, afim de esclarecer a situação.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Atl.Reguengos - Um pouco de história/Basquetebol

Provavelmente, no século passado, na década de 50 foi feita a primeira tentativa, algo tímida, para introduzir o Basquetebol em Reguengos de Monsaraz que, infelizmente não resultou.

A modalidade não conseguiu singrar naquela altura, talvez por falta de condições (campo de terra batida, bolas, tabelas e equipamento menos adequados, etc.) mas também devido à menor divulgação e expansão que este jogo tinha em Portugal.

Mais tarde, em Julho de 1975, a modalidade dava os primeiros passos no polidesportivo da escola Primária de Reguengos, pela mão de um grande entusiasta Prof. Luís Laureano que, cativou muitos jovens para aquela prática desportiva.

Este caminhar estava alicerçado no gosto pelo Basquetebol, contudo, era uma prática muito informal, que carecia de organização, de apoio, no fundo necessitava de se integrar numa estrutura desportiva.

Em 29 de outubro de 1975 a Secção passou a estar “legalizada”, isto é, integrada num clube – o Atlético Sport Clube.

Como não havia Associação, nem outros clubes a praticarem a modalidade no Alentejo, com excepção do Lusitano, em Évora, os primeiros jogos particulares surgiram com Escolas e Liceus (Moura, Elvas, Évora, Montemor-o-Novo, etc.

Os atletas da Secção continuava a treinar na Escola Primária, também no pequeno ginásio do A.S.C. e a efectuar estes esporádicos contactos fora de casa, utilizando para o efeito uma velha carrinha do Atlético.

Começava nessa altura um grande movimento de apoio da D.G., que fornecia material (bolas, tabelas).

O número de atletas ia crescendo e, partindo de um primeiro grupo heterogéneo de idades, nascem duas equipas, uma de Juvenis (actualmente designados por cadetes), que viria brevemente a inscrever-se na Associação de Basquetebol de Setúbal e a escrever jornadas interessantes na história da Secção, e uma outra equipa mesclada de juniores e seniores, que continuava a participar em jogos e torneios particulares.

Entretanto a Secção passou a utilizar outro espaço, concretamente o ginásio da S.A.R, que tinha melhores condições (onde não chovia e havia balneários).

Dado o apoio desta colectividade, a Secção procurou estabelecer um protocolo que visava divulgar o nome da S.A.R.. Inexplicavelmente, a Direcção do Atlético de então, não o permitiu, com imensa pena dos elementos dirigentes da Secção.

Posteriormente passámos a utilizar o Campo dos Bombeiros e celebrámos então um “protocolo” com os Bombeiros, passando a utilizar a seguinte designação Atlético Sport Clube/Bombeiros Voluntários de Reguengos de Monsaraz (abreviado A.S.C./B.V.R.M.). Este “protocolo” tinha e tem a particularidade de nunca ter sido passado ao papel, mas apenas alicerçado na palavra dos intervenientes e vigorando até aos nossos dias.

A razão do desejo desta ligação aos Bombeiros apoiava-se no facto daquela instituição nos ter aberto as portas de par em par, cedendo-nos instalações, transportes e no fundo grande carinho pelas pessoas e modalidade.

Ao longo dos anos o espaço físico da Secção passou por vários locais da Sede do A.S.C. e vários gabinetes nos Bombeiros, muitas vezes o gabinete da Direcção daquela corporação.

Actualmente temos no A.S.C. um espaço onde guardamos os equipamentos e nos Bombeiros funciona a Secção em termos administrativos.

Os transportes, para além dos citados, foram ainda carros próprios, autocarro do Atlético e carrinhas da Câmara.

Neste momento, dispomos de duas carrinhas de 9 lugares, que nos fins-de-semana percorrem todo o Alentejo e grande parte do Sul do País.

O crescimento da Secção em número de atletas, equipas e provas participadas ao nível regional e nacional tem sido muito interessante, tendo para o efeito, contado com o apoio generalizado das empresas de Reguengos, nomeadamente a CARMIM e fundamentalmente a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Reguengos, e de alguns ex-atletas e familiares que, como dirigentes e técnicos, de uma forma gratuita e impregnada de um espírito de bem fazer e de grande disponibilidade e generosidade têm mantido de pé esta Secção.

Movimentamos anualmente uma média de centena e meia de crianças e jovens desta terra, divididos por vários escalões.
A Secção coloca habitualmente grande número de atletas nas Selecções Regionais.


Ao longo destes anos vários atletas e técnicos têm tomado parte em Estágios Nacionais e Internacionais.

Na época de 1990/91 o Diário do Sul distinguiu este Clube, de entre todas as modalidades que se praticam no Alentejo, como Clube do Ano.

A Associação de Basquetebol do Alentejo também fez essa distinção nas temporadas de 1994/95, 1995/96 e 1997/98, e o IND na época de 2000/01 atribuiu ao Clube o Prémio Reconhecer o Mérito.

Essa distinções significaram sempre para a Secção uma responsabilidade acrescida, mas que em nada alteraram a forma de estar das pessoas responsáveis pela Secção, que procuram diariamente elevar o nome do Clube e das gentes de Reguengos e do Alentejo, visando para além das vitórias, que consideramos importantes mas, no fundo glórias efémeras, contribuir para que os nossos atletas aprendam a ser disciplinados, respeitadores, íntegros e que no futuro sejam Homens e Mulheres de quem nos possamos orgulhar.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

CLUBE ORIENTAL DE ÉVORA

O Futebol e de uma maneira geral todas as modalidades desportivas , teem sofrido ao longo dos anos as mais diversas alterações, quer nas regras quer na disputa das provas oficiais.
Assim desde o tempo das balizas às costas, quando na maioria das Localidades não existiam campos de futebol e, que se tinham que inventar espaços para o efeito, para além de se tornar necessário colocar as balizas quando se disputavam os jogos, até aos dias de hoje, em que a grandeza e opulência de muitos estádios passa ao lado de todas as crises, quer sejam financeiras ou sócio-económicas, foram surgindo novidades nas estruturas fotebolisticas..
Também pelo facto das balizas não possuirem redes, originavam-se muitas vezes confusões e discussões, apesar da Clubite ser muito diferente da que se vive actualmente, mas que posteriormente se resolviam a contendo com a intervenção de um dos elementos mais credíveis e respeitados.
Das alterações uma das mais significativas verificou-se com a introdução generalizada do profissionalismo em meados da década de quarenta do século passado.
Como não podia deixar de ser Évora e o Alentejo seguiram o exemplo, pelo que em face dessa mudança o Lusitano e o Juventude fizeram diversas contratações, algumas até de grande valor a fim de reforçarem os seus planteis.
Por isso uma maior quantidade de Juniores que passaram a Seniores não conseguiu lugar nos referidos Clubes, aos quais ainda se juntavam os de outras equipas.
Contudo e, por que gostavam de continuar a praticar o seu desporto preferido, resolveram constitir alguns clubes populares, embora sem disputarem jogos oficiais.
De entre esses surgiu o Clube Oriental de Évora( C.O.E.), com séde na Travessa do Manuelinho.
Recordamos alguns dos jogadores da equipa; Estevam Candeias (massagista), António Galego, Rogério Simões, Isidro, Pitti, Júlio Silva, Albino Canhão e Zé Ramalhinho (Director), Arménio Candeias, Júlio Caraça, Alberto Candeias (Mascote), Celestino, Joaquim Rocha e Arménio Mendes.
Como curiosidade dizemos que apesar de não terem disputado jogos oficiais, as suas camisolas defrontaram a 1ª. Categoria do Futebol Clube do Porto em Abril de 1952.
O Porto que tinha disputado um jogo no Algarve a contar para o Campeonato da
1ª. Divisão Nacional, aproveitou a sua passagem por Évora e, defrontou em encontro particular o Juventude Sport Clube no Sanches de Miranda.
Para que os equipamentos não se confundissem O Juventude utilizou as camisolas do C.O.E., o que constituiu uma honra para o Clube Orientalista, de tal forma que ainda hoje se recorda nas conversas dos que viveram o acontecimento.
ARMANDO RIBEIRO

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Clubes com História: Sport Lisboa e Évora

O Sport Lisboa e Évora, designado abreviadamente por S.L.E., é uma colectividade Desportiva, Cultural e Recreativa, fundada em 04-08-1929, por fusão do Império Football Club e do Glória Vencedor Clube, que e em aliação à família Benfiquista, ficou na qualidade de 6.ª filial do S.L. e Benfica.
Ao que se sabe, teria sido a sua primeira sede no Largo de S. Domingos, actual Praça Joaquim António de Aguiar.
Em 1929 mudou-se para a Rua do Raymundo, no edifício do Convento das Mercês, primeiramente no R/c e depois no 1.º andar, onde se manteve até 1965. Por dificuldades financeiras, veio ainda a instalar-se provisóriamente no n.º 99 na Rua Cândido dos Reis.
Algum tempo mais tarde e quando a Câmara Municipal procedia a loteamentos de terrenos para construção na zona de Urbanização n. 1, uma comissão de associados liderados pelo Engenheiro Moreira Carneiro, convenceram o Sr. Presidente da Câmara Municipal a vender-lhes dois lotes de terreno, os quais custaram na altura 24.750$00.
Cumpridos todos trâmites legais para a construção e sendo a intenção destes edificar uma nova sede. Foi lançada a sua primeira pedra em 08-12-1967.
Recorde-se de que para angariar verbas para o edifício foram realizados vários sorteios, rifas e ainda quotas suplementares extraordinárias, não obstante da oferta da mão de obra e da pedra necessária para a construção, a qual foi oferecida pelo Sr. Alberto Faustino e proveniente do mármore de Vila-Viçosa e Borba.
A Prediana concedeu também facilidades e dilatação dos prazos de pagamento do material fornecido.
A Câmara Municipal de Évora, concedeu também pequenos mas multiplicativos donativos, tal como a Comissão de Turísmo.
O Ministério da Educação Nacional e o Director Geral dos Desportos contribuiram com a quantia de 50.000$00 cada.
Depois de um esforço laboral intesivo por parte dos seus obreiros, foi cinco anos depois concluida a nova Sede-Ginásio do Clube na Av. Pedro Álvares Cabral n.º 41, vindo a ser inaugurada em 08-12-72 e onde permanece até hoje.

Do pecúlio do S.L.E., faz parte também o Campo de Jogos, cujo terreno foi adquirido do proprietário José de Moura por 550.000$00, na época de 1979/1980.
Ali foram construídos a pouco e pouco as actuais instalações que hoje possui.
Recorda-se que nesta altura pertenciam aos orgãos sociais do clube e foram convenientes com a aquisição.
A construção do pavilhão, cujo projecto e estrutura estiveram a cargo do Sr. Engenheiro Moreira Carneiro, também fazem parte do património do S.L.E., a qual se encontra nas imediações e interior do campo de jogos.
Não foi fácil concluir esta obra gigantesca, mas com muita boa vontade e preciosas ajudas de pessoas amigas, Firmas e Organizações, tais como o CCRA, INDESP, PREDIANA e Câmara Municipal de Évora, foi possível a sua finalização. A sua Inauguração teve lugar no dia 18-07-1995, que coincidiu com a colocação no respectivo campo e à entrada do portão, de uma lápide de homenagem ao seu maior obreiro, cuja legenda é, "PARQUE DESPORTIVO ENG. JOAQUIM ANTÓNIO MOREIRA CARNEIRO".
Nas direcções que ao longo do tempo se vieram a formar e de outros órgãos sociais, há elementos que muito se destacam, pela sua amizade, dedicação e altos serviços ao clube, que merecem ser evidenciadas, mas que por receio de poderem acontecer algumas omissões, não se publicam nomes.

Em 1928, é formada a primeira equipa do S.L.E. de que faziam parte os seguintes jogadores: Joaquim Lopes, Francisco Correia, Manuel Ferreira, José Sabino, Libâno Pesche, Oscar da silva, Manuel Boleto, João Paixão, Tomás Inácio, Joaquim Fialho (capitão), Estêvão Augusto, Joaquim Azedo e Manuel Almeida, a qual de estreou em 30-09-1928 com o Juventude Sport Club para o apuramento da Taça Preparação, em que o S.L.E. venceu, por 4 - 3.
Na época 1937/1940, o S.L.E. organizou várias provas desportivas, obtendo assinalável exito, destacando a grande festa do décimo aniversário.
Em 1941, uma comissão de dirigentes propôs a Assembleia Geral a extinção de secção de futebol e quase conseguiram.
Em 1944, o corajoso dirigente Engenheiro Moreira Carneiro, voltou novamente a propôr à Assembleia Geral a sua reorganização.
Na época de 1947/1948, uma equipa de Juniores formada por: Ferrão, Amaral, Bernardino, Walter, Sequeira, Santana, Bráulio (capitão), Rodrigues, Abelha, Câmara Manuel, Joaquim Fialho (treinador), Branco e Conceição, sagraram-se Campeões Distritais, eliminando o representante do Alto Alentejo e do algarve no decorrer do Campeonato de Portugal, classificando-se para disputar com o Sporting, o direito de poder entrar na prova máxima, o nacional da 3.ª divisão.
Na época 1948/1949, uma equipa de Júniores formada por: Sá, saruga, Morgadinho, Walter, festas (massagista), J. Fialho (treinador), J. Matos, J. Santos, Branco, Conceição, Santana, verdasca, Lobato e A. Santana, foram novamente campeões de Júniores.
Nos últimos tempos outras modalidades foram implementadas no âmbito Juvenil, ao qual o S.L.E. se tem dedicado de alma e coração, dando o seu melhor e possível apoio à camada jovem.
Para além das escolas, que segundo a sua evolução e idade vão transitando por todos os outros escalões, o S.L.E. tem boas equipas de futebol, quer nas categorias de Infantís, Iniciados, Juvenís e Júniores. Recorda-se que e nas categorias invocadas, todas elas já participaram nos Campeonatos Nacionais mais de uma vez, destacando-se a equipa de Iniciados, que lá se manteve lá três anos consecutivos, isto por terem sido campeões distritais.
Como toda a gente sabe, este futebol não é remunerado, joga-se por amor à camisola e simpatia ao clube. O que o S.L.E. pode fazer para agradecer, o esforço, o sacrifício, a abnegação e espírito de luta, aos jogadores ao longo das épocas é dar-lhes oportunidade de jogarem com outras equipas em termos de Torneios ou outras provas particulares, em que está em causa novos contactos, conhecimentos, amizades que se criam e a descoberta de novos horizontes.
Destaca-se que o S.L.E. tem convidado equipas do melhor futebol Nacional e estrangeiro a participarem em Torneios. Tais equipas como: Sporting, Benfica, Porto, Belenenses, Boavista, V. Setúbal, Barreirense, E. Amadora, Académica, Portimonense, Campomaiorense, E. Portalegre, Os Elvenses, Sevilha, Badajoz e Mérida. Recorda-se que este futebol é no âmbito Juvenil e na categoria de Iniciados.
Assim e vendo a categoria e nível de futebol destas equipas, não é de estranhar que tenhamos obtido as seguintes classificações: 2.º lugar, 2 x; 4.º lugar, 1 x; 5.º lugar, 4 x; 6.º lugar, 9 x.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Equipas com História: Machedense

A União Desportiva Machedense foi fundada a 14 de Maio de 1977, sendo a sua constituição a 11 de Dezembro de 1979. Tendo por finalidade a promoção cultural, desportiva e recreativa dos seus associados e de toda a população em geral.

Desde a sua constituição até às primeiras eleições a 4 de Março de 1983, o clube foi gerido por uma comissão administrativa em que faziam parte o Prof. António da Silva Ribeiro, Matias Joaquim Cardador, Aníbal Cardoso e Domingos Tenda Cardador.

O primeiro presidente eleito foi o Prof. António da Silva Ribeiro, fazendo parte dos órgãos sociais, entre outros, Aníbal Cardoso, Matias Cardador, António Fitas, Domingos Cardador, Florival Eleutério e Manuel Cardador Silva.

O Clube possui um parque desportivo próprio, composto por, campo de futebol, balneários e polidesportivo descoberto.

Além do futebol o clube tem em actividade o futsal. Colabora com todas as instituições para qualquer evento na freguesia.

O Clube teve até à data dois presidentes, o Sr. Prof. António Ribeiro (1983-1998) e o Sr. Manuel J. Cardador (1998- actualidade).

Futebol

- Vice-Campeão distrital do Inatel em 2000.

- Participações nos Campeonatos Distritais da A. F. de Évora 1996/97; 1997/98; 2000/01; 2001/02.

- 2 vezes Campeão do Torneio Inter-Freguesias sub-15 nos anos de 1997 e 2000.

- 1 vez finalista do Torneio de Inter-Freguesias sub-15 no ano de 2001.

Futebol Feminino

- 2 vezes Campeão Distrital F/7 da A.F. Portalegre nos anos de 2004/05 e 2005/06

- 1 vez Campeão Distrital F/11 da A.F. Portalegre no ano 2004/05

- 1 vez vencedor da Super-Taça F/7 da A.F. Portalegre no ano de 2004/05

- 1 vez finalista da Taça de F/7 da A.F. Portalegre no ano de 2004/05

Badminton

- 4 vezes Campeão Distrital por Equipas.

- 1 vez Vice-Campeão Nacional Categorias - Manuel Fitas no ano de 1980

- Varias participações nos Campeonatos Nacionais nas décadas de 70 e 80

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Clubes com História: Bencatelense

O Sport Clube Bencatelense (SCB) foi fundado logo no 1 dia de 1945, ainda decorria a 1.ª Grande Guerra Mundial.

Sediado em Bencatel, no concelho de Vila Viçosa (Alto Alentejo), o SCB, é um clube que fomenta apenas a prática do futebol.

Ao longo da sua já longa história debateu-se sempre com grandes dificuldades financeiras, devido ao pouco número de associados, de onde vêm a maior parte das receitas, e ainda devido a frágil situação socio-económica que assola esta região.

O único apoio institucional com que o clube conta regularmente provêm da Câmara Municipal de Vila Viçosa, que disponibiliza algumas verbas para auxiliar o clube na prossecução da sua actividade desportiva.

Na sua longa já longa existência, o SCB, encontra-se cheio de ricas histórias desportivas e humanas.

O Clube já foi duas vezes campeão do INATEL, nas épocas de 1974/75, na segunda categoria desta competição e em 1975/76, quando militou na primeira categoria deste campeonato.

Por quatro vezes classificou-se em 2.º e 3.ºlugar no campeonato distrital de futebol da Associação de Futebol de Évora.

Na época de 1996/1997, quando se reuniram as condições mínimas consideradas indispensáveis pelos dirigentes, sagrou-se campeão distrital de futebol de séniores, concretizando o antigo sonho de participar no campeonato nacional da 3.ª Divisão - Série F.

Essa subida de divisão representou muito para os atletas, treinadores, dirigentes e para o próprio clube, uma vez que, contribuiu para o reforço do prestigio de todos. Contudo na época seguinte 1997/1998 quando militou na 3.ªDivisão Nacional - Série F, o SCB não conseguiu alcançar a tão almejada permanência e desceu novamente ao distrital.

Relativamente à Taça Distrito de Évora, o SCB, já a conquistou por uma vez na época de 1996/97 e foi finalista vencido por duas ocasiões, na época de 1995/96 e 2000/01

No que diz respeito à Supertaça também já a conquistou por uma vez na época de 1996/97 e foi finalista vencido por uma ocasião, na época de 1995/96

Na sua história, o SCB conta também com 6 participações na Taça de Portugal, nas épocas de 1987/88 (Vitória de Lisboa - 3.ªDiv.) derrotado por 1-0; 1989/90 (Vasco da Gama de Sines - 3.ªDiv.) derrotado por 2-0; 1990/91 (Santa-Combadense - 3.ªDiv.) derrotado por 3-1 (a.p.); 1996/97 (Quarteirense - 3.ªDiv.) derrotado por 3-1; 1997/98 (Amora - 3.ªDiv.) derrotado por 3-1; e 2001/02 (1.ºMaio - Madeira -3.ªDiv.) derrotado por 4-2. Convém referir que o clube nunca conseguiu passar da 1.ªeliminatória desta competição.

Mais recentemente, o clube sagrou-se pela primeira vez campeão distrital de iniciados em 2002/2003, o que lhe confere o direito de participar no campeonato nacional de iniciados.

É por causa deste pergaminho, que o SCB é um dos clubes mais respeitados e prestigiados a nível distrital e não só.