segunda-feira, 21 de junho de 2010

Lusitano de Évora suspenso das provas da FPF

COMUNICADO OFICIAL
N.: 463
DATA: 2010.06.16

PROCº. Nº. 1547/SUM-09/10 
– Impedir o LUSITANO GINÁSIO CLUBE de participar em quaisquer competições organizadas pela FPF ou por algum dos seus sócios ordinários, nos termos do disposto no Artº. 22º., nº. 3, do Regulamento Disciplinar, em virtude da falta de pagamento da multa agravada no processo sumário supra identificado. – Desde 15/06/2010.

Equipas de Sempre: Santiago Maior 2009/2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Clubes com História: Sancristovense


O Grupo União Sport Sancristovense, foi fundado em 25 de Novembro de 1930, por Avelino Lemos Patrício, Albino José Tourinho, Henrique Teles Quenino, José Francisco de Carvalho, José Ferreira Santos, Joaquim Vacas Banha, Joaquim Manuel Miradouro, Manuel Simões, Marcelino José Maduro, Manuel Vacas Banha, Tertuliano Mendes Carvalho e Vicente Borges Vacas.

A sede do Grupo União Sport Sancristovense, é e sempre foi na Rua São João de Deus N.º 21 em São Cristóvão, Concelho de Montemor-o-Novo.

Como todas as colectividades do país, depois de construída a sede começaram a receber inscrições de sócios, havendo registos de cerca de 120 sócios no ano de 1935.

Eram com esses sócios que se constituía as equipas de futebol, que participavam em jogos amigáveis e torneios regionais, conquistando algumas taças e troféus, que ainda hoje podem ser vistos na nossa sede. Foi também no dia 15 de Dezembro de 1935, que foi fundado o Grupo de Jazz “Alma e Vida”, pelo professor António Roma.

Na altura da sua fundação faziam parte, José Pinto – Flauta, Manuel Rodrigo Bento – Violino, Francisco João Maçarico – Banjo, Joaquim Tripa Santos – Bandolim, Eufrázia Corte Real Simões – Professora e Madrinha, António Carvalho – Viola, Albino José Tourinho – Bateria e Vocalista, Anselmo Neves – Banjo, Joaquim Vacas – Clarinete, Augusto Quintas – Clarinete, Sebastião Maduro – Trombone e António Roma – Trompete e Maestro.

Provavelmente, outros nomes terão passado por este Grupo de Jazz, mas infelizmente não temos registos deles. Segundo o nosso sócio n.º 4, Custódio Manuel Alturas, de 84 anos, residente em São Cristóvão, este Grupo de Jazz surgiu com o apoio do Grupo União Sport Sancristovense, que lhes ofereceu a farda, constituída por uma camisa cor-de-laranja, e calças pretas. Forneceu-lhes também os instrumentos, Flauta, Violino, dois Banjos, Bandolim, Viola, Bateria, dois Clarinetes, Trombone e Trompete.

Este Grupo de Jazz era encarado pela população como algo que veio dinamizar e alegrar a aldeia, sendo para a mesma um motivo de orgulho. Em 1941, após várias actuações, o Professor António Roma que residia no Torrão, decide ir morar para Montemor-o-Novo e assim deixa o Grupo de Jazz, o que levou à sua paragem por 7 anos.

Em 1948 um novo Grupo regressa às actuações, mas desta vez o Professor e Maestro é um dos elementos do primeiro Grupo, Francisco Maçarico, findando em 1951 devido a actividades já existentes que se impuseram tais como o Futebol e o Teatro que também já existia nessa altura. Uma vez que o Grupo União Sport Sancristovense, não tinha meios financeiros para suportar todas as actividades, acabou por morrer a nossa banda de Jazz “Alma e Vida”.

Alguns dos membros da Banda de Jazz, ficaram ligados ao Grupo de Teatro, fazendo o acompanhamento musical durante as peças.

Entretanto o Futebol continuou como actividade principal do clube, repartido entre encontros amigáveis e Torneios Regionais. Existem registos da inauguração do novo Campo de Futebol em 1966, que recentemente foram publicados num livro do Grupo União Sport (Montemor-o-Novo), que aqui transcrevemos:


“No dia 1 de Novembro de 1966, deslocou-se a São Cristóvão a equipa do Grupo União Sport (Montemor-o-Novo), a convite do Grupo União Sport Sancristovense, para a referida inauguração.

Antes do início do jogo, e com as equipas alinhadas, foi guardado um minuto de silêncio, à memória de Martinho Mouzinho Almadanim, que parecera em defesa da Pátria, na província ultramarina de Angola.

Esta homenagem póstuma, foi repetida na sede do Grupo União Sport Sancristovense, por solicitação do Presidente da Direcção do Grupo União Sport (Montemor-o-Novo), Sr. Luís Catarino, que após este acto, teve algumas palavras elogiosas pela maneira como os montemorenses foram recebidos.

Seguidamente, o Presidente do Grupo União Sport Sancristovense, Sr. António Manuel Ovelheira, agradeceu a colaboração do União de Montemor, assim como também pela maneira correcta como todos os seus atletas e acompanhantes se comportaram.

Este Campo de Futebol, que é propriedade do Exmo. Sr. Eng.º João Rafael Mouzinho Almadanim, foi gentilmente cedido por este Senhor, para a prática do Futebol nesta aldeia, e se a festa da referida inauguração não teve aquele brilho que todos desejávamos, foi simplesmente pela razão da perda do malogrado Martinho Mouzinho, cuja ilustre família e seus antepassados estão desde há muito ligados a todos os actos praticados nesta aldeia.

Vamos agora fazer uma pequena resenha, do jogo disputado pelas duas equipas.

Eram 15 horas quando se deu início à partida sob a arbitragem de Joaquim Gamaliel, auxiliado por José Pereira e Garibaldino Maduro, tendo as equipas alinhado da seguinte forma:

Grupo União Sport (Montemor-o-Novo): Manuel João, Facas Emílio, Mamede, Júlio Gatinho e Ribeiro; Bibe e Nunes; Adriano, Júlio Maia, Rocha e Deca.
Na segunda parte entraram: Cacilhas, Caixinha e Rogério.

Grupo União Sport Sancristovense: José Luís, Mariano, Almodôvar, Alexandre e Maçarico; António Artur e Ricardo; António Luís, Bexiga, António José e Mariano.

O jogo principiou com grande entusiasmo, principalmente pelo lado dos visitados, que se multiplicaram em energias, mas o Montemor, acautelando sempre a sua defesa, conseguiu que o resultado se mantivesse nulo ao fim dos 45 minutos iniciais.

O Montemor, que tinha disposto no terreno o 4x2x4 na primeira parte, alterou o seu sistema para 3x4x3, mandando adiantar no terreno, Ribeiro.
Desde essa altura, começou a ver-se o Montemor mais à ofensiva, conseguido com naturalidade obter dois tentos.

Tiveram mais algumas perdidas, as quais só não se concretizaram, por manifesta falta de pontaria dos seus dianteiros.

Os visitados beneficiaram de uma grande penalidade que não aproveitaram, porque o encarregado da sua transformação atirou à figura do guarda-redes.

Com uma arbitragem a todos os níveis aceitáveis, o encontro terminou com o resultado de 2-0 favorável aos montemorenses.

Na equipa da casa, temos a salientar todos os jogadores, pelo empenho posto na luta. Nos montemorenses, todos mais ou menos cumpriram.

Depois do jogo, foi oferecido pela Direcção do Grupo União Sport Sancristovense, um lanche a todos os jogadores e dirigentes, dando ensejo a um bom momento de confraternização entre todos.”

Neste ano de 1966 o Grupo União Sport Sancristovense tinha já registados 150 sócios. Por esta altura a sua actividade concentrava-se no Futebol, Teatro e realização dos tradicionais Bailes. Estas festividades eram à altura sempre motivo de grande festa e convívio entre os sócios e tinham um importância fundamental na vivência da comunidade. Por estes anos são também feitos melhoramentos na sede e adquiridos equipamentos como por exemplo uma mesa de bilhar que ainda hoje está em funcionamento.

Infelizmente, por falta de pessoas para representar e encenar extingui-se em 1985 o Grupo de Teatro do G.U.S.S. Em termos de infrastruturas, foram feitas grandes obras de melhoramento da sede e construção do 1.º andar, assim com a aquisição de uma mesa de Snooker e uma mesa de Ténis de Mesa. O G.U.S.S. contava nesta altura nesta altura com cerca de 300 sócios.

Referir a direcção que o fez?

A partir dessa altura o Futebol passou a ser a única actividade do Grupo União Sport Sancristovense, para alem dos Bailes e da exploração do bar e restantes instações do clube. De registar alguns jogos amigáveis e torneios regionais, assim como o que passou a ser muito tradicional durante alguns anos, que eram os jogos de Futebol, “Solteiros-Casados”.

Em 1990 é construída mais uma grande obra para o Grupo União Sport Sancristovense, o Campo de Tiro aos Pratos, com a gentil oferta do terreno da Exma. Sra. D. Elvira Almadanim de Siqueira, com o apoio da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e com diversas ajudas de variados sócios e outros, construiu-se aquele que é hoje o Campo de Tiro D. Elvira Almadanim de Siqueira, com a inauguração a ser feita a 10 de Junho de 1990, com a presença da Exma. Sra. D. Elvira Almadanim de Siqueira, encontrando-se ainda hoje em plena actividade com a realização de alguns Torneios, mas principalmente para treinos, funcionando habitualmente todos os sábados entre os meses de Abril e Setembro, sendo também um sítio muito bom para ir simplesmente tomar uma bebida ou apreciar as vistas, uma vez que existe um bar com esplanada.

Em 1993, o Grupo União Sport Sancristovense, participa pela primeira vez no Campeonato de Futebol Distrital do INATEL, onde tem participado até aos dias de hoje, conquistando dois Prémios de Disciplina nas épocas de 1993/94 e 1994/95 e tendo-se sagrado Vice-Campeão nas épocas de 1997/98 e 1998/99.

No presente ano (2006), renasceu o Grupo de Teatro, com a ajuda de um sócio que se tornou o nosso encenador, o Sr. Francisco Águas, ao qual demos o nome de “Núcleo Alma e Vida”, em homenagem à antiga Banda de Jazz.

A inauguração deste espaço na internet também em 2006 é mais uma passo na vida desta colectividade, que abraçamos com o entusiasmo de sempre.

Em termos de actividades, temos neste momento a nossa equipa de Futebol, a participar no Campeonato Distrital do INATEL, o nosso Grupo de Teatro “Núcleo Alma e Vida” em actividade o Campo de Tiro aos Pratos a funcionar, continuamos a realizar diversos Bailes e temos a nossa sede um Bar ao dispôr dos Sócios, aberto todos os dias a partir das 20 horas. Resta acrescentar que actualmente o Grupo União Sport Sancristovense, regista 365 Sócios.

NOTA: Este texto é de autoria do Sr. Sérgio Filipe Rainho Chorado, actual Presidente do Grupo União Sport Sancristovense. A pesquisa foi feita através de alguns livros de registos existentes no arquivo do Grupo União Sport Sancristovense e por relatos de alguns sócios mais velhos. Embora o seu autor assuma toda a responsabilidade deste texto, pedimos desde já desculpa, caso haja algum engano em relação aos nomes aqui escritos ou a datas referidas. Nessa eventualidade, agradecemos que entrem em contacto com a Direcção do Grupo União Sport Sancristovense, afim de esclarecer a situação.

Equipas de Sempre: Santiago Maior 2009/2010

sábado, 12 de junho de 2010

Gala do Futebol Distrital de Évora - Quadro de Votações e Vencedores






Equipas de Sempre: Monte do Trigo 2008/2009

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Gala de Futebol Distrital de Évora


Aproxima-se mais um grande momento do Futebol Distrital de Évora. A 4ª Gala da Associação Futebol de Évora será realizada no próximo dia 09 de Junho pelas 21h00 na Arena de Évora. Queremos que todos os agentes estejam presentes nesta festa de todos e para todos os amantes da modalidade. Para além dos prémios atribuir, colocamos em anexo todos os nomeados já apurados, teremos um espectáculo único com a participação de diversos artistas.

Presença Garantida:

Grupo Dança ELZ – Vendas Novas

Edmundo Vieira – (Membro do Grupo D’ZRT)

Joana Vale – Cantora de Fado – Mourão

Grupo Trovadores do Redondo – Música Portuguesa – Redondo

Vasco Correia – Stand Up Comedy – Évora



terça-feira, 1 de junho de 2010

Futebol: 3ª divisão "resiste" mais duas épocas


A Direcção da Federação Portuguesa de Futebol deixou "cair" proposta de campeonato pró-Nacional no terceiro escalão já a partir da próxima temporada. 

A Assembleia Geral (AG) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aprovou as alterações regulamentares referentes às remodelações dos quadros competitivos da 2ª divisão, com aplicação na próxima época, e da 3ª, em 2011-2012.

A proposta apresentada pela direcção da FPF, aprovada na generalidade com alguma contestação na sessão magna de 31 de Janeiro, voltou a merecer acesa discussão, mas acabou por ser votada favoravelmente pela maioria dos sócios ordinários, consagrando-se um novo figurino na 2ª divisão e o aumento para dois anos do período de carência na 3ª, cujo formato a partir de 2011-2012 ainda não está definido.


Na 2ª divisão, que na última época apresentava quatro séries, a competição terá um quadro de três zonas, cada uma com 16 equipas, uma solução que Amândio de Carvalho, vice-presidente da FPF, considerou que "não é a melhor solução" por razões económico-financeiras, mas ressalvou à Agência Lusa que corresponde "às pretensões de clubes e associações".


No que se refere à 3ª divisão, a proposta recebeu acolhimento favorável na generalidade, mas carece de revisão de alguns aspectos na especialidade, um dos quais prende-se com a participação de 10 ou 12 clubes na série Açores.


Amândio de Carvalho afirmou que a Direcção da FPF "não teve nada a opor que houvesse mais um ano de carência" relativamente à proposta aprovada a 31 de Janeiro e salientou que "o que é preciso é que os campeonatos possam estabilizar, ter-se um ou dois anos para se chegar à conclusão se servem ou não". O dirigente da estrutura federativa lamentou que a avaliação "não tenha acontecido porque, mal um campeonato é reestruturado, aparecem, de imediato, vozes negativas, sem se saber porque são negativas".


O vice-presidente da FPF, que comunicou a retirada da proposta de alteração referente à fase pró-Nacional na 3ª divisão, assinalou ainda que se manteve a filosofia que presidiu à reformulação dos quadros competitivos nas alterações aprovadas numa assembleia, que se prolongou por mais de seis horas, sem intervalo para almoço.


"É precisamente essa ideia de diminuir as despesas e tentar que as receitas possam aumentar. Isto porque são os próprios clubes e as associações que dizem que, do ponto de vista financeiro, é melhor estar num campeonato regional ou distrital do que num nacional", disse, aludindo à proximidade geográfica dos clubes e o facto de isso propiciar a deslocação de adeptos.


A Assembleia Geral da FPF aprovou também a acta da sessão de 31 de Janeiro – apesar de uma polémica relacionada com aditamentos – e votou favoravelmente por unanimidade as alterações a artigos dos regulamentos de provas oficiais e disciplinar relacionadas com as transmissões televisivas na Taça de Portugal.


As alterações ao clausurado do campeonato nacional de futebol feminino – sistema transitório época 2009/10 – foram igualmente ratificadas pela assembleia da FPF, realizada na sede do organismo sem a presença da Associação dos Médicos de Futebol.


Quanto à proposta conjunta do Conselho de Arbitragem da FPF e da Comissão de Arbitragem da Liga de alteração a quatro artigos do Regulamento de Arbitragem, que preconizava a redução de 25 para 22 árbitros para a Liga, Liga de Honra, Taça da Liga e Taça de Portugal, foi rejeitada por 190 votos contra, recolhendo 107 intenções favoráveis e um total de 185 votos de abstenção.


O QUE MUDARÁ
NA 2ª DIVISÃO NACIONAL
A partir de 2009-2010 o campeonato é disputado por 48 equipas, dividadas em três séries (Norte, Centro e Sul) de 16, descendo à 3ª divisão os últimos quatro classificados de cada zona. Por seu lado, o primeiro classificado de cada série vai disputar a segunda fase, de onde sairão os dois emblemas promovidos à II Liga.

NA 3ª DIVISÃO NACIONAL
Disputado por 96 equipas até 2011-2012, o campeonato divide-se em oito séries de 12 clubes, que jogam todos contra todos a duas voltas. Na segunda fase, os seis primeiros lutam pela subida e os últimos seis pela manutenção.


O desfecho da AG extraordinária da FPF deixou o presidente da Associação de Futebol de Beja (AFB) razoavelmente satisfeito. "Felizmente, não irá ser disputada na próxima época a tal 3ª divisão pró-nacional", sublinha  Fernando Dionísio, que, apesar de algumas reservas, mantém uma réstia de optimismo relativamente às alterações que serão introduzidas na competição dentro de duas temporadas. "Esperamos que possa verificar-se um volte-face em tudo aquilo que tem sido feito e que possamos fazer aprovar uma proposta menos desfavorável às nossas equipas e às equipas pertencentes às pequenas associações", afiança o responsável máximo pela AFB, a quem agrada a proposta apresentada em Fevereiro pela congénere do Algarve, que defendia que, em caso da extinção da 3ª divisão, os campeões distritais seriam sempre promovidos ao escalão secundário e não disputariam uma fase pró-Nacional. "Pensamos que essa poderá ser uma via para que os campeonatos não-profissionais possam dar alguma viabilidade às pequenas equipas de se manterem na disputa de campeonatos nacionais e não em mini-campeonatos como se pretende fazer".

Equipas de Sempre: Monte do Trigo 2008/2009