sábado, 28 de maio de 2011

5ª Gala do Futebol Distrital Eborense

Será no próximo dia 25 de Junho (Sábado) das 17h00 às 20h00 que se irá realizar a 5ª Gala do Futebol Distrital Eborense. O presente que vai para a sua 5ª edição tem merecido por parte de todos os agentes da modalidade uma forte atracção e admiração, premiando individualmente e colectivamente todos aqueles que em 2010-2011 escreveram mais uma página de história no Clube filiado da AFE.
Para além de todos os prémios já conhecidos das edições anteriores, para a presente ediçao a AFE tem como intenção premiar o Dirigente do Ano de Futebol e Futsal, reconhecendo o esforço e a dedicação do Dirigismo Desportivo para o desenvolvimento da modalidade.


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Formação Contínua - "O treino do GR"

Realizou-se na semana transacta mais duas formações do projecto formação contínua "O Treino do GR". As acções foram desenvolvidas no departamento de formação do Calipolense e da Geração Benfica Santo António com a participação dos seus técnicos e atletas. Mais um momento de satisfação e sucesso para todos os presentes, liderada pelo Prof. Pedro Góias. Na próxima semana estão agendadas as últimas duas no Juventude S.C. e no Redondense.



O melhor de Sebastian (Juv.Évora/Moreirense)

Jogador avançado do Juventude de Évora transferido à poucos dias para o Moreirense da Liga Orangina.

terça-feira, 24 de maio de 2011

14º Convívio Joga à Bola - Terena

Realizou-se este fim-de-semana em Terena o 14º convívio da época desportiva. Mais de 200 crianças evoluíram no campo pelado do Clube com a realização de diversos jogos de futebol. Numa manhã intensa de calor de realçar o empenho do Clube organizador e a participação dos restantes. O próximo convívio está marcado para Borba no dia 04 de Junho (10h00 às 13h00).



Fotografias do jogo da festa da subida do Estrela de Vendas Novas











Torneio de Futebol em Portel

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Luís Godinho é o árbitro do ano em Évora

Luís Godinho, árbitro de 1ª categoria da AF Évora, foi considerado o árbitro do ano da presente época. A classificação atingida dá-lhe acesso a prestar provas (físicas e escritas) de acesso ao quadro nacional da 3ª divisão, no próximo dia 11 de Junho, em Fátima.
Luis Godinho tem 25 anos, é natural do Concelho de Borba, Distrito de Évora e é árbitro de Futebol 11 desde o ano de 2002. Para aceder ás classificações finais, consulte a página oficial da Associação de Futebol de Évora (www.afevora.com).

Imagens do jogo que deu a manutenção ao U.Montemor





quarta-feira, 18 de maio de 2011

Moura vence o Fabril em jogo repetido da 3ª jornada

Fabril 0-1 Moura

Nota: O jogo Fabril/Moura (1-1) da 3ª jornada foi anulado pela FPF devido a erros graves por parte da equipa de arbitragem. 

AF Évora: Formação de Guarda-Redes

Continuam as formações para Guarda-Redes da Associação de Futebol de Évora no projecto formação contínua. Desta feita foram os técnicos da Grupo União Sport e do Lusitano Arraiolense que juntamente com os seus atletas assistiram a mais uma acção desenvolvida pelo Prof. Pedro Góias. A essência do projecto formação contínua tem por base o desenvolvimento de temas relacionados com a modalidade nas instalações dos Clubes que manifestem o interesse em participar. Para a presente semana, existem mais 3 acções previstas (Redondense; Geração Benfica - St. António; Calipolense).


AF Évora





Campeonato Internacional Militar

Campeonato Internacional Militar, Campo Estrela: " Évora desfrutou ontem pela primeira vez […] um espectáculo de categoria internacional: a disputa de dois encontros para o Campeonato Internacional Militar em que se bateram galhardamente a Itália contra a Turquia e Portugal contra o Egipto. O facto teve grande retumbância atraindo a esta cidade grande número de entusiastas do futebol vindos de Lisboa e várias terras do país, especialmente da nossa província." In Democracia do Sul, Ano 55.º, n.º 11621, 5/4/1956.Autor Mário Gama Freixo Data Fotografia 1956-04-04 - Legenda Campeonato Internacional Militar Cota GMF 128 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 17 de maio de 2011

De Martelo guarda-redes a Martelo avançado

Nesta época que terminou os amantes do futebol eborense viram evoluir no relvado do Sanches de Miranda um jovem avançado de nome Vítor Martelo, mas provavelmente não saberão que aquele jovem jogador que começou a sua formação como futebolista no Lusitano, que foi um dos jogadores mais influentes nos juniores do Vitória de Setúbal na época transacta e que agora dá os seus primeiros passos como seniores, carrega nos ombros o nome de uma família de futebolistas que honrou o futebol alentejano e o projectou por esse país fora e não só.

Os mais velhos recordar-se-ão de Manuel Martelo um valoroso guarda-redes que veio de Portalegre para o Lusitano onde foi primeira figura nos anos dourados do clube na primeira divisão.

Depois de brilhar no Desportivo Portalegrense Martelo, foi cobiçado pelos espanhois do Badajoz tendo rejeitado uma oferta de 250 mil pesetas optando por ficar em Évora onde era funcionário de Comissão Municipal de Assistência.

Estreou-se oficialmente no Lusitano frente o rival Juventude e desde logo encantou os eborense não só com as sua capacidade de guarda-redes mas também pelas suas qualidades humanas.

Aliás Martelo pode ser um bom exemplo para os jovens de hoje, pois apesar das suas qualidades de desportista, numa deixou de lado os estudos, tendo tirado o curso industrial que lhe permitiu encarar o futuro com tranquilidade.

Martelo foi sempre um homem de palavra e de grande profissionalismo, era igualmente um homem dado ao romantismo e ao sentimento, como demonstra numa entrevista ao Jornal Record em Abril de 1954 quando houve uma interrupção no nacional. O jornalista procurava saber como iam passar o tempo durante este “defeso forçado” as principais figuras dos clubes da 1ª Divisão, Martelo, respondeu assim:

“Como sabe o Lusitano pretende manter a equipa em completa actividade, tanto quanto a treinos, como quanto a jogos dominicais, embora este sem responsabilidade. Se pudesse dispor deste interregno à minha vontade marcharia a caminho de Portalegre, a minha terra, para preparar os papéis para o meu casamento. Como isso não é possível terá este de ser adiado por mais uns meses. Primeiro que tudo está o meu clube porque o futuro e a felicidade que ambiciono, estão certos”

A sua coragem e determinação por vezes causavam-lhe mazelas que o levavam ao hospital como foi o caso que aconteceu frente à Académica quando um adversário numa entrada mais dura lhe provocou uma fractura múltipla do perónio da perna esquerda.

Martelo tinha regressado à equipa nesse jogo depois de se ter restabelecido de uma fractura de uma costela ocorrida num jogo realizado em Braga e referindo ao incidente de Coimbra fez questão de dizer que Macedo o jogador da Académica que o lesionara, não o tinha feito voluntariamente.

Nos anos dourados do Lusitano, o clube possuía dois excelente guarda-redes, Martelo e um jovem que veio de Grândola com 18 anos e que trabalhava pacientemente para ter uma oportunidade na baliza do Lusitano.

A relação entre os dois para além de ser de concorrência leal era de amizade como se pode verificar numa entrevista ao Mundo Desportivo dada por Dinis Vital “Sempre fui cumpridor e acumulei muita vontade e, acabei por criar ao clube o problema de possuir dois guarda redes nivelados em valor, eu e o meu bom amigo Martelo. Alternava-mos as actuações no grupo principal, até que, por infeliz lesão de Martelo, ocupei o lugar definitivamente e...cá estou. Quando o Martelo voltar às lides, não sei onde ficarei, mas desde já afirmo que em nada diminuirá o meus entusiástico labor”.

Évora estava entusiasmada com o seu pequeno grande guarda redes e foi com tristeza que recebeu a noticia que Martelo ia deixar o clube para iniciar uma aventura em África, tal como referiu ao Jornal Recorda sua ida para África tinha um só propósito, um emprego compensatório em Benguela.

Martelo aceitou e lá foi para Angola onde esteve algum tempo. Quando voltou e quando já treinava os juniores do Lusitano ao mesmo tempo que lutava por um lugar na baliza com Vital, este homem de vinte e sete anos recebeu um convite para ir jogar no Belenenses, cujo guarda-redes José Pereira se tinha lesionado.

Foi então para o Belenenses até ao final da temporada, mas o seu destino era mesmo o Alentejo e assim depois de Lisboa eis que Martelo ingressa na formação do Baixo Alentejo do Serpa, onde deu muitas alegrias aos adeptos com as usas defesas, com a sua agilidade com a sua forma de estar na vida e no desporto.

Martelo guarda-redes tinha sucedido a Martelo Guarda-redes seu pai, em Évora criou raízes, fez amigos, e a Manuel Martelo segue-se-lhe Vítor Martelo um defesa central que marcou a sua geração.



Depois de termos analisado de forma muito resumida a longa e rica carreira desportista de Manuel Martelo um portalegrense que brilhou em Évora nos anos dourados do Lusitano e que na cidade museu criou raízes e deixou o seu legado de desportista a seu filho Vítor Martelo, vamos agora ver como foi a carreira do central que encatou o Alentejo.


Pois bem, Vítor Martelo ao contrário de seu pai chegou ao desporto e ao futebol em Évora, onde desde cedo numa das zonas mais típicas de Évora, o “farrôbo”, ou seja a ruas que circundavam o então Liceu Nacional de Évora, hoje Universidade de Évora se iniciou na prática desportiva, não só no futebol mas em outras modalidades para as quais mostrava um “jeito” especial, aliás pode dizer-se que o jovem Vítor Martelo gostava mesmo era de praticar desporto.


Por isso era vê-lo quer a jogar futebol pela sua zona quer por outros clubes populares de Évora, quer a jogar outras modalidades como o basquetebol. Foi por isso com certa naturalidade que chegado à idade de ingressar num clube “a sério”, isto é federado, e naquela altura começasse pelos iniciados, foi com naturalidade que o Lusitano fosse o clube de eleição do filho do lendário Martelo.


Ao contrário do pai que era de baixa estatura, Vítor Martelo desde cedo se destacava pela sua altura e por isso mesmo cedo ganhou o amor por jogar na posição de central, lugar onde se destacava não só pela sua presença física mas também pela sua capacidade técnica e de colocação em campo.


As suas qualidades não passaram despercebidas aos responsáveis das selecções mais jovens de Portugal e Vítor Martelo era constantemente chamado aos trabalhos das selecções jovens, primeiro na de juvenis, onde o seleccionador Jesualdo Ferreira o chamou para integrar a selecção portuguesa.


Na selecção de juniores Vítor Martelo continuou a ser chamado ao trabalhos na selecção e nos jogos que realizou mereceu sempre o destaque da imprensa especializada, que via nele um central de bons recursos.


Chegado a seniores Vítor Martelo ocupou desde logo um lugar no onze do Lusitano que lutava na altura pelo regresso à primeira divisão, aliás Vítor Martelo fez parte de um célebre equipa verde e branca que iniciou o campeonato a pensar na subida e acabou a lutar para não descer, faziam parte desse plantel jogadores que ficaram na história do clube como Figueiredo, Leonel, Cunha, Zorrinho, Avelar, Custódio entre outros.


Em 1978 Vítor Martelo assinava o seu contrato com o Lusitano que se fixava então em três mil escudos mensais mais outro tanto de subsídio, verba que seria aumentada se o jovem jogador jogasse três jogos consecutivos ou cinco jogos alternados na primeira equipa do clube.


No inicio dos anos oitenta, Vítor Martelo deixou o Lusitano e foi jogar para o Grupo Desportivo dos Canaviais, clube que aspirava subir á terceira divisão e mais uma vez o jovem central impôs-se com alguma facilidade sendo o “patrão” da defesa canarinha do Canaviais.


Mas, a ambição do jovem futebolista não o fazia esperar, assim dos Canaviais do distrital eborense deu um passo para a terceira divisão desta vez ao serviço do Estrela de Vendas Novas onde mostrou o seu valor onde impôs o seu futebol simples e eficaz.


Terminada a sua passagem por Vendas Novas, Vítor Martelo regressa A Évora desta vez para jogar no Juventude, onde vem encontrar antigos companheiros do Lusitano como Zorrinho, Zambujo, Simplicio e ainda jovens como João Serrano e Covas e Vítor Garcia e mais uma vez o lugar no centro da defesa tinha um dono, Vítor Martelo.


Da terceira divisão passou para a segunda a jogar no Juventude e mais uma vez muda de ares, desta vez para o seu primeiro clube o Lusitano, estávamos na temporada 86/87 e o Lusitano sob o comando técnico de João Libório preparava uma equipa onde pontificavam jogadores como Humberto, Nuno Gaspar, Macarrão e o jovem Capacete, Kikas, José Eduardo e Cainha.


Tudo indicava que Vítor Martelo ia assentar arraiais no Lusitano, mas a ambição deste jogador levou-o a rescindir com o Lusitano em 1988 e a ruma ao norte do país para jogar no Paços de Ferreira.


Se na sua zona, Martelo se impôs com facilidade nas equipas onde jogou, no norte do país em campeonatos mais competitivos o alentejano não se intimidou e continuou a ser uma referencia na defesa do paços de Ferreira que se rendeu ao talento do eborense.


Durante algumas temporadas Vítor Martelo brilhou no Paços de Ferreira e quando chegou a altura, tal como acontece com muitos alentejanos a terra começa a chamar e o defesa central eborense resolveu regressar e jogar numa das poucas equipas do distrito de Évora que disputavam nacionais que ainda não tinha jogado, o União de Montemor.


Em Montemor Vítor Martelo mais uma vez impôs o seu futebol ao lado de jogadores lendários dos unionistas como Nicha, Cipriano, Antóno Paulo, Paulo HELENO, Albazine, Pisco e obviamente Foito.


Foi em Montemor que Vítor Martelo mostrou mais uma vez as suas qualidades de futebolista e de homem e foi aí que disse adeus ao futebol mais competitivo pois jogou ainda agora a brincar, tal como no inicio da sua carreira em clubes populares como o clube dos empregados da CME.

Vítor Manuel Gonçalves Nogueira Martelo um jogador cujo ídolo, mesmo sem o ter visto jogar era o seu pai, que sente orgulho em ter jogado nos melhores clubes alentejanos, que carrega consigo a decepção de apesar de ter sido inúmeras vezes convocado para a selecção nacional, não ter chegado a internacional, que gosta de estar com os amigos e que agora naturalmente sente orgulho e aquele nervoso miudinho que é ver o seu filho Vítor Martelo dar os primeiro passos como sénior no clube da sua terra o Juventude.


Ao fim e ao cabo o sonho de Manuel Martelo um guarda-redes que gostava de ter sido avançado, vai concerteza cumprir-se no seu neto Vítor Martelo que carrega nos ombros o facto de pretender a uma família de jogadores de futebol que sempre dignificaram o futebol alentejano e os clubes do Alentejo.



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In Diário do Sul

segunda-feira, 16 de maio de 2011

1ª Acção para Dirigentes Desportivos - Formação - AFE

Realizou-se na passada 6ª feira a 1ª sessão da formação para dirigentes desportivos organizada pela AFE. A 1ª sessão foi conduzida pelo Dr. Mário Teixeira que desenvolveu conteúdos na área da organização e promoção de eventos desportivos.
Esta sessão está englobada num conjunto de mais 4 acções que durante os meses de Maio e Junho fazem parte da formação para dirigentes que AFE está a organizar com a finalidade de qualificar o dirigismo desportivo que consideramos prioritário na vitalidade dos clubes.

Informamos que a próxima sessão está marcada para a próxima 6ª feira da responsabilidade do Dr. João Leal (Federação Portuguesa de Futebol) que irá falar sobre os regulamentos das transferências e inscrições de jogadores que suportam o Futebol Português.