segunda-feira, 20 de julho de 2009

Jorge Nunes no Arcoense

Está encontrado o sucessor de Vítor Caldeira no comando técnico da equipa verde e branca. Jorge Nunes um homem que conhece bem a casa foi o escolhido pela direcção do SC Arcoense. Na sua passagem pelos Arcos, Jorge Nunes, conseguiu promover a equipa ao maior escalão distrital, mas no ano seguinte não conseguiu a manutenção. Entretanto passou por clubes como o Bencatelense, CF Estremoz e na última época foi o treinador dos juniores do Redondense. O novo treinador do SC Arcoense conhece praticamente todos os jogadores do plantel, uma vez que estes foram seus pupilos na sua última passagem por esta casa.

Catá continuará com as mesmas funções da época transacta, sendo o “braço direito” de Jorge Nunes, enquanto as funções de massagista continuarão entregues a Duarte Frechaut.

Após duas épocas bastante positivas, Vítor Caldeira está de saída do SC Arcoense. O técnico diz estar desgastado e pretende fazer uma pausa de pelo menos um ano.

Os objectivos foram conseguidos e a missão foi cumprida. O oitavo lugar conquistado esta temporada, “assenta que nem uma luva à equipa do Arcoense” segundo Vítor Caldeira. Nada se consegue sem trabalho e o técnico enfatiza isso mesmo: “esta manutenção foi conquistada com muito trabalho e organização, estão todos de parabéns, desde os jogadores, passando pela direcção e nunca esquecendo o público.”
Depois dos objectivos conquistados, o treinador abriu a porta da saída. “Tenho um lema: enquanto me sentir motivado, continuo. Neste momento, decidi fazer uma pausa. Foram dois anos muito desgastantes pois entrego-me sempre de corpo e alma” confessou o agora ex-técnico. Agradecendo a forma como foi tratado neste clube, Vítor revela que “ há gente no Arcoense de muito valor. Aqui só há gente dedicada que nada têm a ver com a minha saída”.
Sobre quando poderá acontecer um regresso à actividade, Vítor Caldeira diz que quer ficar “pelo menos uma época só a ver futebol”. Questionado sobre se aceitaria voltar ao Arcoense no decorrer da próxima época se as coisas correrem menos bem, Vítor diz que não quer entrar no campo das suposições e não quer também, de maneira alguma, “condicionar o futuro técnico que ainda nem está confirmado”. Sobre o próximo homem do leme, Vítor assegura que não deixou qualquer referência para uma futura escolha pois tem a certeza que “o Arcoense vai escolher bem”.
No balanço final das duas épocas, Vítor confessa que esta saída mexe consigo em termos emocionais. “Tenho muita pena de deixar este grupo, mas esta foi uma decisão pensada e repensada. Informei a Direcção com muita antecedência mas guardámos segredo. Somos todos amigos, o que conseguimos deve-se a todo o grupo”. Na hora da saída, Vítor Caldeira não esquece o seu braço direito: “agradeço ao Catá (Carlos Sapateiro) o empenho, a amizade e, sobretudo, o rigor no trabalho. Foi uma grande ajuda para mim”.

Peça de José Lameiras

Fonte: Site do Clube