O plantel do Lusitano Évora, clube da Série F da 3.ª Divisão que passou pelo escalão principal do futebol português na década de 50 do século passado, recusou-se a treinar sexta-feira passada. A medida foi uma forma de protesto pela existência de mais de três meses de salários em atraso.
"É uma posição de contestação, devido aos três meses e meio de salários em atraso", confirmou à agência Lusa o capitão Hélio Borges.
No Lusitano Évora há mais de 10 anos, Hélio Roque revelou ainda que o clubre pagou "meio mês de Dezembro passado e em relação a 2009 ainda não pagou nada". "Há situações de dificuldade no plantel. Temos três profissionais, que vivem única e exclusivamente do futebol", explicou, frisando que a maioria dos jogadores são estudantes, que "fazem conta com esse dinheiro para fazer face às suas responsabilidades".
Ainda de acordo com o capitão de equipa, os jogadores poderão "não treinar mais uma vez ou outra", embora a sua presença nos jogos não esteja em causa. "Não vamos entrar por aí, porque nós queremos permanecer na terceira divisão", afirmou Hélio Borges.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do Lusitano de Évora, António Brito, admitiu a existência de problemas com o pagamento de salários. "Há efetivamente ordenados em atraso. Estamos a tentar resolver a situação o mais breve possível", afirmou, rejeitando, contudo, que a sessão desta sexta-feira tenha sido cancelada devido a esse motivo.
Lusa
"É uma posição de contestação, devido aos três meses e meio de salários em atraso", confirmou à agência Lusa o capitão Hélio Borges.
No Lusitano Évora há mais de 10 anos, Hélio Roque revelou ainda que o clubre pagou "meio mês de Dezembro passado e em relação a 2009 ainda não pagou nada". "Há situações de dificuldade no plantel. Temos três profissionais, que vivem única e exclusivamente do futebol", explicou, frisando que a maioria dos jogadores são estudantes, que "fazem conta com esse dinheiro para fazer face às suas responsabilidades".
Ainda de acordo com o capitão de equipa, os jogadores poderão "não treinar mais uma vez ou outra", embora a sua presença nos jogos não esteja em causa. "Não vamos entrar por aí, porque nós queremos permanecer na terceira divisão", afirmou Hélio Borges.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do Lusitano de Évora, António Brito, admitiu a existência de problemas com o pagamento de salários. "Há efetivamente ordenados em atraso. Estamos a tentar resolver a situação o mais breve possível", afirmou, rejeitando, contudo, que a sessão desta sexta-feira tenha sido cancelada devido a esse motivo.
Lusa